Padre Antônio Taliari
Jornalista (DRT 3847/SC)
Missionário em Rondônia, estudando em Curitiba/PR
29/05/11 Dom: At 1,12-14 - Sl 26 - 1Pd 4,13-16
EVANGELHO Jesus ergueu os olhos ao céu e disse: "Pai, chegou a hora. Glorifica o teu Filho, para que o teu Filho te glorifique a ti, e, porque lhe deste poder sobre todo homem, ele dê vida eterna a todos aqueles que lhe confiaste. Ora, a vida eterna é esta: que eles te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e aquele que tu enviaste, Jesus Cristo. Eu te glorifiquei na terra e levei a termo a obra que me deste para fazer. E agora, Pai, glorifica-me junto de ti, com a glória que eu tinha junto de ti antes que o mundo existisse. Manifestei o teu nome aos homens que tu me deste do meio do mundo. Eram teus, e tu os confiaste a mim, e eles guardaram a tua palavra. Agora eles sabem que tudo quanto me deste vem de ti, pois dei-lhes as palavras que tu me deste, e eles as acolheram, e reconheceram verdadeiramente que eu sai de ti e acreditaram que tu me enviaste. Eu te rogo por eles. Não te rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. Tudo o que é meu é teu e tudo o que é teu é meu. E eu sou glorificado neles. Já não estou no mundo, mas eles permanecem no mundo, enquanto eu vou para junto de ti" (Jo 17,1-11a).
O capítulo 17 do Evangelho de João, do qual lemos, neste domingo, os primeiros onze versículos, é uma última retomada dos vários temas do Evangelho. É a conclusão do 'testamento' de Jesus. Declara os bens e os destinatários destes bens. A sensação de quem percorreu o Evangelho até aqui é a de encontrar-se contemplando um diamante, de dentro para fora, grande como o universo, aliás, infinito como o próprio Deus. O tema do capítulo, com efeito, é nada menos que a glória: do Pai, do Filho, dos filhos, discípulos missionários. A profundidade é tanta, a imensidão tão vasta, que todo comentário mostra-se supérfluo, quando não prejudicial. Existem três coisas inúteis e pouco inteligentes: parafrasear uma poesia, explicar uma piada e... comentar essas palavras de Jesus. Fazê-lo seria até profaná-las. Por isso, vamos apenas fincar algumas setas na direção do tesouro.
1ª - O capítulo 17, como Prólogo (Jo 1,1-18), revela o mistério profundo da relação de Jesus com Deus e com o mundo.
2ª - Trata-se de um testamento. A herança que o Filho nos deixa é a sua relação com o Pai.
3ª - Pode-se dizer muita coisa de Jesus. Pode-se atribuir-lhe uma série de títulos: Profeta, Messias, Rei, Servo, Filho de Davi, Filho do Homem, Deus, Senhor...
4ª - Aquilo que a oração pede é dado na oração. Jesus pede a glorificação. Pois bem, a glorificação é dada agora, enquanto ele está em diálogo com o Pai (1Jo 3,2).
5ª - Essa oração, desde a Antiguidade, recebeu o nome de 'oração sacerdotal'. O sacerdócio aqui é muito diferente.
6ª - A 'oração sacerdotal' é a versão de João do Pai-nosso de Mateus e Lucas. É uma oração de louvor ao Pai...
7ª - Na 'oração sacerdotal', Jesus dá a chave para entrarmos no mistério de sua paixão, antecipando já os seus frutos.
29 de maio, o Pe. Taliari, completa 18 anos de Ordenação!
30/05/11 - Seg: At 16,11-15 - Sl 149 - Jo 15,26-16,4a
31/05/11 - Ter: Sf 3,14-18 ou Rm 12,19-16b - (Is 12) - Lc 1,39-56
01/06/11 - Qua: At 17,15.22-18,1 - Sl 148 - Jo 16,12-15
02/06/11 - Qui: At 18,1-8 - Sl 98 - Jo 16,16-20
03/06/11 - Sex: At 18,9-18 - Sl 47 - Jo 16,20-23a
04/06/11 - Sáb: At 19,23-28 - Sl 47 - Jo 16,23b-28
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