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Luciana Albino


Arquiteta & Urbanista

CREA/SC 105541-3


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Tipos de Lâmpadas (3)

Segunda, 30 de maio de 2011

Nos artigos anteriores vimos alguns conceitos luminotécnicos, bem como os principais tipos de lâmpadas utilizadas para iluminação de interiores. Neste artigo, o último da série, veremos a utilização do LED e da fibra óptica.

A tradução da sigla LED já é bastante conhecida: Diiodo Emissor de Luz. Mas o que isso significa? O LED é constituído por uma série de camadas de material semicondutor. Um semicondutor é um sólido cristalino que apresenta condutividade elétrica. São capazes de transmitir uma corrente elétrica e, no caso dos diiodos, convertem a energia elétrica recebida diretamente em luz.  A parte técnica funcional das lâmpadas de LED é bastante complexa de ser explicada em espaço tão curto, mas suas vantagens são inúmeras, e é por isso que o uso do LED cresce a cada dia - e não apenas nos sistemas de iluminação. As lâmpadas de LED apresentam maior vida útil: em torno de 50.000 horas. Apenas a título de comparação, uma lâmpada incandescente dura em média 1.000 horas e uma lâmpada fluorescente em torno de 8.000 horas. Por causa disto, apresenta baixos custos de manutenção. Sua eficiência é muito maior e, por operarem em baixa voltagem (menor que 33V), geram maior segurança ao usuário. Ao contrário de todas as outras lâmpadas existentes, não emitem ultravioleta e infravermelho, sendo ideais para iluminação de obras de arte, pois, por esta característica, não causam desbotamento de cores. Por seu princípio de operação, apresentam a possibilidade de obtenção de cores puras, sem utilização de filtros, conseguindo-se assim cores mais vivas e sem distorções. A linha de produtos de LEDs hoje é crescente, mas sua utilização ainda é restrita em função do custo inicial de instalação. O desenvolvimento de novas tecnologias está paulatinamente baixando este custo, tornando esta opção cada vez mais acessível a todos os consumidores.

 

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Com relação à fibra óptica, inicialmente é necessário deixar claro que, ao contrário das lâmpadas já citadas, este sistema não é uma fonte de luz, nem tampouco uma luminária. A fibra óptica nada mais é do que um condutor de luz. Simplificando o conceito, podemos dizer em poucas palavras que a fibra óptica é como um "tubo" que capta a luz emitida por uma fonte numa extremidade e a leva até a outra extremidade através de sucessivas reflexões, como se passasse por diversos "espelhos". Uma de suas vantagens é a segurança do usuário, uma vez que não transmite energia elétrica, apenas luz. A fonte de luz em geral é colocada em local de acesso remoto ao usuário e, por este motivo, são largamente aplicadas em iluminações de piscinas, por exemplo. Também não transmite raios ultravioletas e infravermelhos, sendo indicada para iluminações de obras de arte. Pelo seu princípio básico de funcionamento, diversos cabos de fibra óptica são iluminados através de uma única fonte, o que promove uma alta eficiência energética - uma única lâmpada de 150W é capaz de iluminar uma piscina inteira. Encanta os usuários por permitir efeitos diversos e personalizados: é com o uso de fibras ópticas que se conseguem os efeitos de "céu estrelado", por exemplo. As fibras ópticas são também utilizadas na comunicação visual, com a possibilidade de montagem de letreiros e logos. 

Por fim, terminando esta série de artigos sobre fontes de luz artificiais, observa-se que o assunto, nem de longe, se encerra nestas poucas palavras. O pequeno resumo feito serve apenas para introduzir o usuário ao maravilhoso mundo da iluminação.



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