Rio Negrinho - Escolas municipais realizam atividades em comemoração ao dia do folclore

Em busca da valorização da cultura folclórica, as ações envolveram desde teatro a lendas

Saci-pererê, mula sem cabeça, parlendas, contos e adivinhas. Essas são algumas das características do folclore brasileiro que vem sendo resgatado nos últimos dias pelas unidades escolares de Rio Negrinho. A iniciativa faz parte das ações do calendário escolar criado pela Prefeitura, através da Secretaria de Educação. Nas atividades, os estudantes tiveram que elaborar trabalhos, pesquisas e apresentações, destacando os contos folclóricos, a herança histórica e seus principais personagens.

O conjunto de lendas, provérbios e encenações tem como ensinamento uma lição moral, tal como as fábulas e histórias em quadrinhos. Na tradição folclórica brasileira, por exemplo, desenvolveu-se de várias formas de acordo com as regiões do país. A herança também se deu a partir das tradições dos principais povos que se misturam em terras brasileiras. “Tendo toda essa história, buscamos trabalhar todos os anos a questão folclórica de uma forma diferente para cativar ainda mais os alunos”, contou Andrea Pilatti, professora da disciplina de Artes na EMEB Professora Lucinda Maros Pscheidt.

Para aproximar essa herança com os alunos, a professora representou o personagem “Bernunça”, da dança do “Boi de Mamão”, com papelão e tecidos. “Os alunos se tornam condutores dele e o restante o acompanhou cantando e dançando as músicas tradicionais”, lembrou. A professora ainda ressalta que essa atividade faz parte ainda do imaginário social, presente na cultura de uma comunidade. Ao unir passado e presente, essas histórias são rapidamente transmitidas para as gerações futuras. A ação ainda foi feita com os alunos do CMEI Flor do Campo.

O mesmo aconteceu no CMEI Chapeuzinho Vermelho e na EMEB Padre Doutor Tomas Gasser, onde os alunos despertaram a atenção das turmas. Instruídos por pesquisas, eles apresentaram contos e peças de teatro sobre os personagens do “Sítio do Picapau Amarelo”. A ação foi coordenada pelos alunos dos anos finais, que ficaram responsáveis pela confecção das fantasias e apresentação dos contos.