Recentemente, foi feita nova sinalização na BR 280, no trecho que corta Rio Negrinho. Porém, em alguns pontos a pintura viária realizada deixou motoristas confusos e levou a Prefeitura de Rio Negrinho a pedir mais informações ao Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit), responsável pelo trabalho.
Um dos pontos que gerou questionamentos da comunidade é no acesso ao bairro Campo Lençol, no bairro Vila Nova. No local, o Dnit fez a pintura de chão indicando que o acesso ao bairro precisa ser feito com conversão pela travessa Hans Lang e após pela rua Carlos Speicher. “Mas a Carlos Speicher é de mão única, não permite que os carros desçam por ela”, explica o diretor do Departamento de Trânsito (Detranrine) Gláucio Liebl. Outro ponto questionado pela Prefeitura foi na saída da Avenida José Hantschel, no bairro Quitandinha, que não permite mais a conversão à esquerda.
Em resposta, a engenheira Adilene Adratt, analista em Infraestrutura de Transporte do Dnit, informou que o projeto executivo de sinalização considerou a rua Carlos Speicher como de mão dupla. “Estamos estudando a questão para fazer as correções necessárias, no entanto a questão é justamente dar acesso à rua Alfredo Greipel em condições de segurança. Sem as condições mínimas de segurança há dificuldades em oferecer esse acesso em função dos diversos cruzamentos que existem naquele local”, respondeu ela, por email.
Sobre a Avenida José Hantschel, Adilene informou, também por email, que no local as estatísticas de acidentes do programa BR-Legal apontam um número crítico de acidentes, sendo que naquele segmento será inclusive implantado tachões para impedir ultrapassagens proibidas, etc. “A travessia urbana de Rio Negrinho apresenta duas vertentes conflitantes: mobilidade x segurança. Não sendo possível o atendimento às duas características, a prioridade será a segurança dos usuários da rodovia”, escreveu ela.
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