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Rio Negrinho - Alunos realizam plantio de árvores no Parque Paul Harris

Cerca de 100 mudas foram plantadas pelos estudantes do Colégio Cenecista São José


 

 Nesta segunda-feira, o Parque Paul Harris recebeu uma visita diferente: os estudantes do Colégio Cenecista São José. A ação ocorreu no período da manhã e à tarde, reunindo visitações, curiosidades históricas, importância de se preservar a natureza e o plantio de cerca de 100 mudas de araçá. O local foi inaugurado em fevereiro, em uma parceria com a Prefeitura de Rio Negrinho, Governo do Estado de Santa Catarina e Rotary Club Rio Negrinho. É a segunda iniciativa de plantio - 50 mudas já haviam sido plantadas no aniversário da cidade pela Escola de Educação Básica Jorge Zipperer.

No início do ano, a Prefeitura forneceu cerca de 500 mudas de árvores de espécies variadas, conforme o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público para cumprimento da recuperação da área degradada com as obras. Essa mobilização também busca aproximar a realidade das crianças e jovens com o meio ambiente, mostrando que com pequenos gestos como plantar uma simples árvore, é possível tornar a vida melhor. “Esse parque é de cada um de vocês, mas para que ele continue existindo é importante redobrar a atenção. Aproveitem esse contato com a natureza, mas com muita responsabilidade”, ressaltou logo na entrada o engenheiro Rubens Muhlbauer, representante do Rotary Club Rio Negrinho.

Ao término do passeio, o engenheiro ainda levou os estudantes até a quadra da Sociedade Radar Esporte Clube. “Esse local também tem um legado histórico, onde vocês estão pisando já passou muitas histórias do esporte da nossa cidade”, contou. Chamando a atenção dos alunos, Rubens contou sobre os times de vôlei, basquete e futebol de salão que passaram pelo local. “Podemos até fazer uma pesquisa no Museu sobre os campeonatos, os jogadores e os torcedores que prestigiaram os jogos”, sugeriu a professora Silvana Dums ao alunos.

Após as conversas, as turmas foram organizadas em um espaço já preparado para o plantio no parque. Com o auxílio dos professores, os alunos seguiram as instruções colocando a muda na altura recomendada, tapando-a com o adubo e, por fim, batizando-a com um nome. “Agora vocês tem mais um compromisso com esse lugar, reforcem com os colegas a importância em cuidar e, acima de tudo, respeitar o meio ambiente. Grande parte do que temos hoje é fruto dele”, finalizou o engenheiro.

 

Cuidados com o parque

Apesar dos esforços em conscientizar as pessoas sobre a preservação do parque, o local ainda é alvo de pichações nas passarelas e até mesmo em árvores. Outro ponto negativo é o lixo encontrado nas trilhas, como copos descartáveis e papéis de bala. “O parque não tem lixeiras ao longo de seu percurso e isso é proposital. Tomamos essa decisão exatamente para fazer as pessoas recolherem e deixá-lo na lixeira já na entrada. Porém ainda não atingimos esse objetivo”, lamentou Rubens.

 

História do local

Localizado na antiga sede da Sociedade Radar Esporte Clube, a história do local começou em 07 de dezembro de 1956 com a juventude rio-negrinhense. O objetivo era criar um clube esportivo na cidade para os jogos de vôlei, basquete e futebol de salão. A doação do terreno para a construção do clube foi cedido pela família Neidert, ficando próximo a estrada de ferro. Baseando-se na quadra de esportes da Escola de Educação Básica Professora Marta Tavares, eram nos fins de semana que a comunidade organizava-se para tornar esse sonho realidade.

A mobilização foi tanta que os organizadores receberam doações de telhas, madeira, areia e tijolos de Afonso Tschoeke, morador da rua Duque de Caxias. A prefeitura, através da solicitação de Clóvis Silva, aplainou o terreno com intuito de dar uma maior comodidade aos jogadores e o público que fosse assistir.

Com a sugestão do estudante do curso de rádio-técnico Plácido Steffen, o símbolo baseou-se na invenção revolucionária da época. O desenho, feito por Senildo Neidert, desenvolvia-se em torno de um átomo, envolto por um emblema que remetia as insígnias das aeronaves militares e na parte superior o nome do clube. Todo esse processo foi inserido na bandeira e uniformes masculinos e femininos. Para as mulheres, a roupa eram calções azuis, blusas brancas com emblema na frente e também saias curtas pregueadas e para os homens camisetas e calções azuis.



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