Balneário Camboriú, no Litoral Norte catarinense, adquiriu na última década 401 câmeras de videomonitoramento, somando as compradas pela prefeitura e as da Polícia Militar. Entretanto, uma falha na transmissão de imagem por fibra ótica prejudica as operações, e pelo menos 15 chegam a operar de forma intermitente.
A transmissão de dados é de responsabilidade da prefeitura, que informou que abriu licitação em agosto de 2017 para contratar uma empresa de manutenção.
“Elas não são licitações rápidas. Nessa licitação para fibra óptica, ela realmente sofreu inclusive suspensão judicial. O prazo máximo para estar tudo resolvido é até o final de julho”, disse a secretária de gestão Karine Almeida Gomes.
Na PM, o sistema de monitoramento foi inaugurado em 2006. Na época, o governo do estado anunciou que investiu R$ 1,2 milhão para adquirir 51 câmeras. As imagens das ruas da cidade chegam à Central de Emergência da PM por meio de fibra ótica, são cabos que saem desde os postes.
“Temos alguns picos das câmeras trazendo imagens aqui para dentro, mas a gente também tem em algumas vezes apenas uma câmera com sinal chegando até a Central”, disse o chefe da Central Regional de Emergência da PM tenente Rodrigo Schmidt.
Além da PM, a prefeitura também tem câmeras. Em 2011, foram gastos ao menos R$ 6 milhões para comprar 350 câmeras, que foram instaladas em prédios públicos. A prefeitura disse que a maioria dos equipamentos nunca funcionou. Atualmente, apenas nove enviam imagens para a Central da PM.
Fonte G1