Diretor do DETRU, Márcio Prado Lima
Na sessão de segunda-feira (07), o diretor do DETRU, Márcio Prado Lima, utilizou da tribuna popular livre para fazer uma explanação sobre o Maio Amarelo. A estudante Leslen Zimmermann dos Santos, da EEB Prefeito Carlos Zipperer Sobrinho, fez a leitura de um poema relativo à prevenção de acidentes de trânsito.
Conforme Márcio, o movimento Maio Amarelo nasceu com uma só proposta: chamar à atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo. O objetivo do movimento é uma ter ações coordenadas pelo Poder Público e a sociedade civil. “A intenção é colocar em pauta o tema segurança viária e mobilizar toda a sociedade, envolvendo os mais diversos segmentos: órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações e sociedade civil organizada para, fugindo das falácias cotidianas e costumeiras, efetivamente discutir o tema, engajar-se em ações e propagar o conhecimento, abordando toda a amplitude que a questão do trânsito exige, nas mais diferentes esferas”, frisou.
Segundo Márcio Prado Lima, o Brasil aparece em quinto lugar entre os países recordistas em mortes no trânsito, precedido por Índia, China, EUA e Rússia, e seguido por Irã, México, Indonésia, África do Sul e Egito. Juntas, essas dez nações são responsáveis por 62% das mortes por acidente no trânsito. “São três mil vidas perdidas por dia nas estradas e ruas, ou a nona maior causa de mortes no mundo. Os acidentes de trânsito, são o primeiro responsável por mortes na faixa de 15 a 29 anos de idade. O segundo, na faixa de 5 a 14 anos, e o terceiro, na faixa de 30 a 44 anos. Atualmente, esses acidentes já representam um custo de US$ 518 bilhões por ano - ou um percentual entre 1% e 3% do PIB (Produto Interno Bruto) - de cada país”, revelou Lima.
Ainda, de acordo com Lima, o sucesso de outros movimentos, como o “Outubro Rosa” e o “Novembro Azul”, os quais, respectivamente, tratam dos temas câncer de mama e próstata, o “Maio Amarelo” estimula as pessoas à promoverem atividades voltadas à conscientização. “Debatemos as responsabilidades e à avaliação de riscos sobre o comportamento de cada cidadão, dentro de seus deslocamentos diários no trânsito”, reiterou Marcio. O diretor acrescenta: “Somos os responsáveis pelos nossos atos no trânsito e ter consciência clara disso é um dos caminhos para a reversão do triste cenário não só do Brasil, mas de todo o mundo”.