Cerca de 1.600 cirurgias de catarata estão sendo realizadas no Hospital São Luiz de Campo Alegre esta semana em uma ação de saúde realizada em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde de Santa Catarina. Os procedimentos são direcionados aos pacientes da fila do SUS das Agências Regionais de Mafra, Joinville e Jaraguá do Sul, que também conta com a realização de consultas e exames oftalmológicos.
Na manhã desta segunda-feira (05), o Prefeito Rubens Blaszkowski e a Secretária de Saúde, Carolina Telma, acompanharam os atendimentos realizados no hospital. Para o prefeito, essa é mais uma importante conquista para a saúde pública da população de Campo Alegre e região. “Serão mais de 60 Campo-alegrenses beneficiados com as cirurgias, assim zeramos a fila de espera do nosso município. Durante os últimos dias junto com a Secretária de Saúde, Carolina Telma, entregamos pessoalmente os encaminhamentos para os pacientes Campo-alegrenses” disse Rubens e completa. “A saúde e a educação são prioridade em nosso governo. É um orgulho ter o mutirão de cirurgias eletivas acontecendo no Hospital São Luiz que hoje se encontra de portas abertas para atender a todos”.
Para atender a demanda das regiões o estado escolheu seis hospitais que ficassem bem localizados para atender mais de uma região. A Secretaria de Saúde de Campo Alegre entrou em contato com o Instituto Santé, empresa mantenedora do Hospital São Luiz, que se credenciou imediatamente e foi escolhido para os procedimentos. “Os profissionais vêm de São Paulo por meio de uma empresa contratada pelo estado. Todos os custos saem do governo catarinense. Além disso, o Hospital São Luiz vai receber R$ 50 por cirurgias”, informou Carolina Telma, Secretária de Saúde do município.
Estão aptos a fazer o procedimento os pacientes que têm a indicação cirúrgica e constam na lista de espera de seus municípios. A cirurgia é realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e o paciente terá direito a consulta pré-operatória, exames, cirurgia e colírios.
A catarata é uma doença com interferência no cristalino dos olhos, torna a visão opaca e turva. Pacientes geralmente veem as coisas de forma nublada, como se olhassem por uma janela embaçada, tornando difíceis as tarefas diárias como ler, dirigir ou interpretar as expressões faciais das pessoas. A evolução costuma ser lenta e pode afetar primeiro um dos olhos e mais tarde o outro.