Tramita na Câmara de Vereadores de Rio Negrinho projeto de lei que trata da concessão dos serviços de operação e manutenção do aterro sanitário municipal. Para que se buscasse um modelo mais sustentável, uma comitiva formada pelo Conselho de Defesa do Meio Ambiente (Comdema) e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, esteve em Mafra, onde conheceram o aterro sanitário daquela cidade. Lá, está em implantação uma usina de gaseificação, que transformará de forma inovadora no Brasil o lixo em energia elétrica.
O Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente é órgão consultivo, deliberativo, normativo, recursal no âmbito da legislação ambiental municipal. Como forma de promover o assessoramento do Poder Executivo de Rio Negrinho, visando assegurar condições ao desenvolvimento sustentável neste Município, o Comdema tem protagonizado ações e propostas de forma a proporcionar uma melhor qualidade de vida aos habitantes de Rio Negrinho e, especialmente diante dos novos paradigmas criados através das formas de crescimento e desenvolvimento da cidade e do campo.
Em Mafra, está em implantação uma usina. Nela, o lixo aquecido produz um gás, cuja queima gera energia. "Nós estamos já em fase de testes da usina para geração de 2 mega watts. Para se ter uma ideia, dá pra atender 4 mil residências numa cidade", diz Felipe dos Anjos, engenheiro da empresa que acompanhou a visita. A usina é a primeira do Estado sob supervisão de órgãos ambientais. A expectativa é de que os testes terminem até o fim deste ano. Depois disso, a rede de distribuição de energia começará a ser montada.
Além de produzir energia, a usina reduz o volume de lixo que vai para o aterro, já que desse processo sobram apenas cinzas, que estudos já são feitos para que possam ser reutilizadas na construção civil. Este é um processo muito importante, pois além de dar mais vida útil aos aterros, gera menos resíduos no processo.