Foto: Felipe Carneiro / Diário Catarinense / Diário Catarinense
O ano de 2018 começou colorido no céu de Florianópolis. A chuva, que ameaçava cair a qualquer momento, deu lugar a um show de fogos de artifício, distribuídos em três balsas pela Baía Norte. Por 12 minutos, milhares de pessoas se voltaram hipnotizadas para o céu, onde uma valsa pirotécnica anunciava a hora da virada.
A multidão começou a chegar cedo à Avenida Beira-Mar Norte. Por volta das 18h já tinha gente querendo garantir um lugar para assistir ao espetáculo e brindar o ano-novo, seja na pequena faixa do gramado, calçada ou no asfalto.
Foi o que fez a família de Marlon Gonzaga da Rosa, 41 anos. Ele, a namorada Ana Paula Baltazar Rodrigues, 19, e a filha Clara Teixeira da Rosa, 9, saíram de Sombrio, no Sul do Estado, às 6h30 só para passar o Réveillon na Capital. Após quatro horas de viagem eles montaram uma tenda no gramado, onde passaram o dia.
— Teve um ano que cheguei tarde, tive que parar o carro longe. Este ano chegamos cedo para não pegar trânsito e aproveitamos para passear um pouco pelo centro — diz da Rosa.
Apesar do cansaço, nada tirava a animação da família. Caixa térmica recheada de alimentos e sucos, uma toalha de praia e até um par de patins. Tudo preparado para a festa da virada.
— Gostamos muito da organização, segurança e tranquilidade — comenta Ana Paula.
Já em frente ao palco montado no bolsão do trapiche e curtindo os shows da noite com bandas locais, a turista de Belo Horizonte Mariana Freitas, 22, realizava o sonho de conhecer o Sul do país.
— Acabei de me formar em fisioterapia e a viagem faz parte da comemoração.
Sueli Gonçalves, Mariana Freitas, Idelze Gonçalves de Oliveira e Raquel Gonçalves Rabelo celebraram a virada do ano na Beira-MarFoto: Dayane Bazzo / Hora de Santa Catarina
Compartilhando do mesmo momento estava sua prima Raquel Gonçalves Rabelo, 44 anos. Contagiada pelo ritmo do samba que tocava, dizia-se encantada com a cidade, apesar do susto com o preço do estacionamento.
— Eu gostei muito. A primeira coisa que vi foi o policiamento, a organização, muita gente bonita e cheio de famílias. A música também está muito boa, só achamos um absurdo pagar R$ 80 para estacionar — comenta.
Público prestigiou shows de bandas locaisFoto: Felipe Carneiro / Diário Catarinense
Poucos segundos antes da meia-noite, o público fez a contagem regressiva e aplaudiu os fogos. Logo após a queima, vozes na avenida já clamavam pela próxima atração no palco montado no bolsão do trapiche. Cinco minutos depois a banda Dazaranha começava seu primeiro show do ano. 2018 chegou, deixa chegar.