Tramita na Câmara de Vereadores de Rio Negrinho projeto de lei que trata da concessão dos serviços de operação e manutenção do aterro sanitário municipal. Para que se buscasse um modelo mais sustentável, uma comitiva formada pelo prefeito Julio Ronconi e vereadores esteve em Mafra, onde conheceram o aterro sanitário daquela cidade. Lá, está em implantação uma usina de gaseificação, que transformará de forma inovadora no Brasil o lixo em energia elétrica.
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Em Mafra, está em implantação uma usina. Nela, o lixo aquecido produz um gás, cuja queima gera energia. "Nós estamos já em fase de testes da usina para geração de 2 mega watts. Para se ter uma ideia, dá pra atender 4 mil residências numa cidade", diz Odair Mannrich, diretor da Serrana Engenharia, responsável pelo aterro mafrense. A usina é a primeira do Estado sob supervisão de órgãos ambientais. A expectativa é de que os testes terminem até o fim deste ano. Depois disso, a rede de distribuição de energia começará a ser montada.
Além de produzir energia, a usina reduz o volume de lixo que vai para o aterro, já que desse processo sobram apenas cinzas, que estudos já são feitos para que possam ser reutilizadas. “Este é um processo muito importante que, além de dar mais vida útil aos aterros, gera menos resíduos. Isso contribui para o meio ambiente”, destacou o prefeito Julio Ronconi.
Atualmente são gerados em torno de 550 toneladas de lixo por mês em Rio Negrinho, que são encaminhadas para o aterro municipal. Além do prefeito, estiveram em Mafra os vereadores Luciano Alves, Willian Righetto, Silvio Kuss, Liliana Schroeder, e Ineir Mittmann.