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Padre Antônio Taliari

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Padre Antônio Taliari

Jornalista (DRT 3847/SC)

Missionário em Rondônia, estudando em Curitiba/PR


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Dom 10 de setembro de 2017 - 23º Domingo do Tempo Comum

Domingo, 10 de setembro de 2017

 

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MENSAGEM DO EVANGELHO

          Neste, 23º Domingo do Tempo Comum, o Evangelho de Mateus 18,15-20, mostra que o pecado rompe a aliança com Deus e rompe a relação fraterna entre irmãos. Jesus sabe que somos humanos e sujeitos ao pecado. Ensina o que fazer quando o pecado se faz presente na comunidade de irmãos, que é a Igreja. O efeito do pecado é terrível na comunidade, causa divisões. Há um remédio para curá-lo que é o perdão. Perdoar não é fácil, mas é a única forma de restabelecer a unidade que o pecado rompeu.

Jesus indica os passos a serem seguidos até alcançar o objetivo. Não se deve aceitar o pecado, nem eliminar o pecador, mas buscar corrigir quem errou. A correção fraterna é sinal e gesto de amor. Feita de verdade e caridade, ela só é possível onde, como o Teólogo Fausti diz: “Cada um é acolhido nos seus limites, não é julgado se erra, é absolvido se é culpado, é procurado se perde, é perdoado se peca”. Para ganhar o irmão não se deve queimar etapas começa-se por esta etapa mais fácil: o tu-a-tu, o contato pessoal e amigável para adverti-lo e fazer com que se torne consciente do mal que praticou. Temos o exemplo do Apóstolo Paulo que se fez fraco e servo de todos para ganhar os irmãos. O ideal é que a primeira tentativa seja concluída com êxodo e o irmão foi recuperado. Se o primeiro passo da correção fraterna não der certo, ainda não é motivo para desanimar.

São necessárias mais pessoas e testemunhas para que vejam a questão com olhar múltiplo e convergente e fazer com que o acusado possa refletir melhor. Esta norma do Antigo Testamento, e que será adotada no Novo Testamento. Se o segundo passo não der certo, é dever advertir a Igreja para que o pecador seja colocado sob o juízo dos irmãos da comunidade, que é a Igreja, já que é melhor ser julgado pela comunidade de irmãos do que pelos de fora. Esta norma será seguida pelo Apóstolo Paulo. Esgotadas todas as possibilidades, e se ainda o irmão quer a reconciliação, demostra claramente que ele não quer fazer parte da assembleia, comunidade, por isso deve ser tratado como um pecador público. Para os judeus, os publicanos eram considerados pessoas impuras, com as quais eles não deviam ter nenhuma relação. É o mesmo conselho que o Apóstolo Paulo dará à comunidade de Corinto. A exclusão da comunidade, tratar alguém como pagão e publicano!, não significa exclusão do amor, que é sempre necessário. Esta promessa já havia sido feita a Pedro anteriormente, agora ela é repetida a toda a comunidade. As duas promessas se completam.

A Igreja é necessariamente comunidade, por isso onde dois membros estiverem unidos em oração, esta será atendida pelo Pai que está nos céus. Novamente se repete a presença unida de dois ou três membros é sinal de comunidade, da Igreja reunida em nome de Jesus Cristo. Quando a comunidade se reúne, torna-se o local propicio para a presença de Jesus Cristo, que quer permanecer conosco. Mateus faz questão de inserir no seu Evangelho por três vezes a presença de Jesus: No início: “ele será chamado Emanuel que quer dizer Deus conosco”; no meio: “onde dois ou três estiverem reunidos”; e no final: “estarei convosco até o final dos tempos”. A correção fraterna, numa comunidade de pecadores chamados a serem feitos, é sempre necessária, se quisermos crescer como irmãos. O nosso relacionamento deve progredir sempre para podermos ser como uma cidade construída sobre o monte. A correção fraterna é a melhor maneira de irmos atrás de quem está transviado, para que não se perca. Para que a Igreja continue unida é que se pratica a correção fraterna, que um gesto de amar em vista da construção e da reconstrução da fraternidade. O restabelecimento da fraternidade faz com que o irmão não seja mais só, e onde dois ou mais estão juntos, o Pai se alegra e o Filho está no meio deles.

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