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Professores recebem capacitação de contação de histórias

Quinta, 11 de maio de 2017

Uma parceria entre as Secretarias Municipais de Saúde e Educação, que levou o projeto SMS Bebê, de autoria do empreendedor rio-negrinhense Juliano Froehner, a conquista do Prêmio Criança da Fundação Abrinq, trouxe para o município, além do Baú Literário, um dia de capacitação em contação de histórias para professores da Rede Municipal de Ensino. O Baú contém um acervo literário para o desenvolvimento de atividades e encontros formativos para os profissionais, contendo livros, tapetes pedagógicos e materiais de fantoche.

O treinamento para os professores de 0 a 6 anos ocorreu nesta terça-feira (9), na Secretaria Municipal de Educação, onde também na ocasião, foi feita a entrega do Baú Literário para a Escola Lucinda Maros Pscheidt, do bairro Vista Alegre. Ao todo, 33 professoras participaram da capacitação, além de gestores e profissionais da Educação. A responsável pela capacitação foi a professora Lilly, da Fundação.

O empreendedor Juliano Froehner, destacou que o objetivo desta capacitação para os professores, é justamente para potencializar a criatividade e a imaginação das crianças dentro da sala de aula, incentivando principalmente, o gosto pela leitura. “A contação de história trabalha o ser humano, desperta a imaginação da criança, envolvendo uma série de benefícios”, observou.

A parceria entre Saúde e Educação acontece da seguinte forma: uma equipe da Saúde trabalha na identificação de possíveis problemas no aprendizado da criança. Após a identificação, a Educação faz o diagnóstico através de psicopedagogas, que iniciam um trabalho diferenciado com estes alunos. A Educação realiza uma espécie de monitoramento e paralelamente, reuniões com os pais.

Para entender melhor, o médico Luis Eduardo Rodrigues, um dos responsáveis pelo trabalho realizado para identificar problemas no aprendizado, explica que o projeto foca especialmente alunos que estão com algum atraso no ano letivo. “Enquanto fizemos avaliações, percebemos que as crianças começam a conquistar a autoconfiança”, disse. “Se não ler, ou escrever, ser um analfabeto funcional, é como não estar aqui, é estar completamente perdido no mundo”, completou.

A questão, segundo o profissional da saúde, não é somente ser um analfabeto funcional, mas sim, apresentar dificuldades para entender determinada questão dentro de sala de aula ou até fora dela. As dinâmicas da contação de história ajudam no desenvolvimento e incentivam expressivamente a leitura e a imaginação. “Estamos obtendo resultados muito importantes. E a proposta agora com o grupo de trabalhos junto com a Educação, é ampliar o atendimento para outras unidades de ensino, principalmente escolas onde tenham próximo, unidades de saúde que atendam a família, pois a própria unidade de saúde acaba conhecendo melhor a situação familiar de cada aluno”, explicou.

Geraldina Challe, Técnica do Programa Prêmio Criança, da Fundação Abrinq, conta que a entidade reconhece iniciativas inovadoras, que passam por um processo seletivo composto por cinco fases até chegar a final, como foi o caso do SMS Bebê, que trouxe o prêmio para Rio Negrinho, através da Secretaria de Saúde. “Tem organizações sociais, onde elas mesmas atendem as crianças. E empresas, como o Grupo O Boticário, que tem uma creche que eles atendem. Neste caso, como não havia nenhuma instituição, foi feita esta parceria entre Saúde e Educação”, disse.

A secretária de Educação Cristiane Rückl, enalteceu a parceria entre as secretarias e disse que este trabalho é uma forma de antecipar um problema e resolvê-lo de maneira que o aprendizado acompanhe a rotina da criança. “Estamos contentes primeiramente por Rio Negrinho ter sido premiada pela Fundação Abrinq, com este Baú Literário e também com a capacitação para os nossos professores. Isso só irá agregar para a formação das nossas crianças, resgatando a contação de história, fortalecendo a imaginação e a criatividade dos alunos”, concluiu.

 

Capacitação

As profissionais da Educação Darli Frota Tandalo, Cristiane Maros Kohlbeck, Patrícia Biletski e Mônica Galikovski, atuam em diferentes unidades de ensino no município, mas reconhecem a importância de se aplicar a contação de histórias para as crianças em sala de aula. “A educação é um movimento. E nós temos que compartilhar este movimento em cada criança, fazer com que desperte a criatividade, a magia de imaginar. E isso vem de encontro com o projeto, fazendo um resgate da contação de histórias a partir da própria história”, destacaram as professoras.



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