O mês de março teve mais demissões do que admissões nos empregos formais em Santa Catarina, segundo relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (20). Foram demitidas 6.478 pessoas e contratadas 1.840. Os dados do primeiro trimestre do ano, porém, são positivos. O saldo é de 21.504 vagas.
Em março, o setor com mais demissões foi o agropecuário, com menos 3.587 postos no total. Entre os fatores que podem ter influenciado estão o fim da colheita de algumas culturas, como a maçã, e também o reflexo da Operação Carne Fraca em alguns frigoríficos.
As outras duas áreas em que houve mais perda de empregos foram o de serviços, com saldo negativo de 1.521 postos, e o comércio, com menos 1.314. Como mostrou o RBS Notícias, trata-se de uma questão sazonal, já que esses setores são os que mais usam funcionário temporários e têm mais empregos na temporada de verão.
Em compensação, a indústria de transformação segue com números positivos e teve saldo de 1.352 empregos em março. Em fevereiro, o saldo foi de 10.859 e em janeiro, de 5.904.
As cidades com mais de 30 mil habitantes que tiveram mais demissões foram Florianópolis, com saldo negativo de 2.265, e Fraiburgo, no Oeste, com menos 1.315 postos. As que mais contrataram foram Joinville, no Norte, com saldo positivo de 633 vagas, São Bento do Sul, na mesma região, com
318, e Criciúma, no Sul, com 305.
O saldo do trimestre deste ano foi maior do que em 2016, quando houve um registro de 8.201 novas vagas, conforme o governo do estado. Em janeiro, o estado teve saldo positivo de 11.284 e em fevereiro, de 14.858, o segundo melhor do país.
http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/sc-perde-46-mil-empregos-formais-em-marco-no-trimestre-resultado-e-positivo.ghtml