A jogadora tem uma história no futebol bem bacana, aos 8 anos de idade pediu para jogar futebol com os meninos e a sua professora na época atendeu seu pedido, aos 10 anos, na escolinha do Falcão, em São Bento do Sul, faturou um título regional e em um vice estadual, tudo isso pelo futsal.
Para Camilinha o calcanhar de aquiles da modalidade no Brasil, é a discriminação que acontece pelo fato do esporte ainda ser amador.
“O preconceito é a maior dificuldade! Hoje não existe tanto mais ainda o futebol feminino não é profissional então passamos por alguns preconceitos ainda”, revelou.
Crédito da foto: Reprodução/ Instagram Camilinha
A sua caminha no futebol de campo começou em 2012, no Kindermann, meia de origem ela se mudou para lateral direta, um ano depois foi chamada para seleção sub-20, o seu bom desempenho fez a jogadora chegar a equipe principal e participou da seleção permanente, que se preparava para o Rio 2016.
A inédita medalha de ouro não veio para o futebol feminino, mas ela permanece com esse sonho como contou ao Torcedores.com de forma exclusiva.
“Minha meta é sempre me manter em alto rendimento, preciso do meu corpo todos os dias para trabalhar com o q eu amo. Meu sonho é conquistar a tão esperada medalha de ouro nas olimpíadas”, disse.
Crédito da foto: Reprodução/ Instagram
“Sim a diferença é grande, aqui elas são vistas como jogadoras profissionais, e a estrutura delas, é como se fosse de um time masculino aí no Brasil”, disse.
Ela que tem Kaká como ídolo, comentou se já conversou com o jogador já que atuam no mesmo clube.
“Tive um contato com ele a 5 dias na hora do nosso almoço, foi meu primeiro contato, foram poucas palavras mais sempre foi um desejo conhecê-lo e pude fazer isso”, explicou.
Crédito da foto: Reprodução Instagram oficial da Camilinha
O Brasileirão Feminino, que você acompanha tudo no Torcedores.com, também foi assunto e a Camilinha revelou não torcer para nenhum time, porém, confirmou que está de olho na competição.
“Estou acompanhando sim, e torço para todos hahahaha , torço para evolução do futebol Feminino no Brasil”, disse.
Muitas atletas do futebol feminino atuam e fazem alguma faculdade, a lateral explicou que não consegue levar as duas coisas juntas.
“Não, eu não faço faculdade. EU quero, mais no momento não consigo conciliar as duas coisas”, finalizou
A jogadora que não tinha sido convocada pela Seleção brasileira para o amistoso contra a Bolívia dia 9 de abril, na Arena da Amazônia, em Manaus (AM), foi lembrada para o lugar de Gabi Portilho, desconvocada por lesão.
Foto: Lucas Figueiredo/CBF
Copa do Brasil sub-15 – (2009)
Bicampeã da Copa do Brasil sub-17 – (2010-2011)
Tricampeã Catarinense pelo Kindermann (2012,2013,2014)
Campeã Sulamericano sub-20 – (2013)
Campeã Sulamericano – (2014)
Campeã Torneio Internacional de Brasília – (2014)
Campeã da Copa do Brasil 2016 (Corinthians/Audax)
http://torcedores.com/noticias/2017/03/o-preconceito-e-maior-dificuldade-diz-camilinha-em-relacao-ao-futebol-feminino