Procurado nesta quinta-feira pela Polícia Federal durante a Operação Eficiência, braço da Lava-Jato, o empresário Eike Batista também tentou marcar o seu "X" em Santa Catarina. Durante o auge do "oba-oba", entre 2008 e 2012, quando o então bilionário figurava entre as listas de mais ricos do mundo, o projeto de um estaleiro em Biguaçu alimentou sonhos de políticos, empresários e trabalhadores.
A obra tinha um investimento previsto em R$ 2,5 bilhões (US$ 1,5 bilhão na época) e prometia gerar 5 mil empregos, além de impulsionar o setor náutico na região. Passado o deslumbre inicial, as opiniões começaram a se dividir sobre o projeto. Após longa batalha burocrática em torno de questões ambientais, Eike acabou desistindo do investimento, embora tenha permanecido como um dos personagens do folclore moderno catarinense.
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