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Padre Antônio Taliari

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Padre Antônio Taliari

Jornalista (DRT 3847/SC)

Missionário em Rondônia, estudando em Curitiba/PR


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Aurora do Natal 25 de dezembro de 2016 Domingo: Is 62,11-12 – Sl 96 – Lc 2,15-20 – Tt 3,4-7

Domingo, 25 de dezembro de 2016

M E N S A G E M

de Amor, Esperança e Fé 

  

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Nesta, Missa da Aurora do Natal, o Evangelho de Lucas 2,15-20, com grande beleza o impacto da encarnação do menino Jesus nas testemunhas privilegiadas da revelação do céu. Os anjos abrem o céu para falar ao coração dos pastores, trabalhadores excluídos do mundo religioso mais nobre no tempo de Jesus.

A eles, é revelada a salvação que vem de Deus. Os tempos messiânicos não são mais promessa e sim realidade e logo, Lucas mostra como Maria, imagem da Igreja em seu tempo, conserva tudo o que vê para aprofundar o significado deste tempo de graça em sua vida. O céu havia se aproximado da terra e o menino Jesus havia encarnado no meio do povo. Como nas grandes teofanias do Antigo Testamento, o céu se ‘rasgou’ para permitir que os menores do povo conhecessem os designos de Deus. Não se esperava deles simples admiração. Os anjos voltam para o céu porque, do grande movimento que ali aconteceu, era a hora de na terra um grande movimento renovador começava a marcar a nova etapa da história da humanidade: a era messiânica.

Diferente do relato da infância feita por Mateus, no qual os destinatários da revelação divina eram os magos do Oriente, em Lucas, os que recebem os sinais do céu são os pastores. Eram gente de classe baixa para as elites religiosas e sociais de Israel. Deus mostra que a grandeza da revelação divina é orientada para os que mais precisam da misericórdia do céu. Os pastores, assim como Maria fez ao visitar sua prima Isabel, tinha que percorrer certa distância para encontrar-se com o Messias recém-nascido. É o sinal de que o Reino de Deus abraça o homem e o coloca em movimento. A salvação não é somente um acontecimento, mas um convite à mudança, à conversão da humanidade, que precisa sair do seu conforto e clocar-se no caminho de Deus.

Belém era um lugar de grandes promessas para o Antigo Testamento. Era o lugar onde tinha nascido o rei Davi, modelo para o Messias que os judeus esperavam para trazer a salvação para o Povo. Era um lugar privilegiado de onde Miqueias profetizou que viria a salvação para o povo sofrido próximo ao exílio da Babilônia. A resposta da fé é urgência de responder ao apelo do Deus que entra na história do seu povo e o leva a perceber seu plano de amor e salvação. De testemunhas tímidas diante da maravilha de Deus revelada pelos anjos, os pastores passam a porta-vozes ativos das realidades celestes. Tornam-se um sinal para a família de Nazaré, uma palavra que confirma a realização das promessas que experimentavam na manjedoura. A atenção do relato se volta a Maria, que percebia a concretização do Magnificat: Deus olhou para a humilhação do seu povo e se inclinou aos pequenos que necessitavam de sua misericórdia.

Enquanto os pastores estão celebrando e glorificando o milagre que testemunham, Maria contempla a cena, as palvras que escuta seu filho na manjedoura. Confronta e aprofunda as realidades que enxerga com os olhos da fé e se prepara para colocar-se sempre na prontidão no plano de Deus executava por meio dela. A atitude de glorificar a Deus pelos fatos salvíficos que acontecem é do Evangelho de Lucas e dos Atos dos Apóstolos. A vida dos pastores é transformada. Na aurora de um novo tempo, percebem que a história se rasga e que os tempos messiânicos são realidade. Nada mais seria igual na vida do seu povo. A resposta não pode ser outra senão o coração agradecido, que reconhece a grandeza de Deus diante da miséria dos homens. Este Evangelho lembra a atitude que devemos ter diante da Celebração do Nascimento do Salvador. Podemos viver a euforia do novo tempo, deixando escapar a beleza e o encantamento, a alegria e o louvor a Deus que saem de nossas vidas. É tempo de trazer a experiência da alegria para o coração, meditando em tudo e permitindo que a festa que vivemos ao reconhecer Jesus em nosso meio, vivo e atuante em nossas vidas, transforme-se em um caminho de conversão interior, em uma proposta de vida guiada pelo amor.

 

Dia do Natal 25/12/16 – Dom: Is 52,7-10 – Sl 97 – Jo 1,1-18 – Hb 1,1-6

26/12/16 – Seg: S Sl 30 – Mt 10,17-22 – At 6,8-10; 7,54-59

1Jo 1,1-4

28/12/16 – Qua: Sl 123 – Mt 2,13-18 – 1Jo 1,5-2,2

29/12/16 – Qui: Sl 95 – Lc 2,22-35 – 1Jo 2,3-11

30/12/16 – Sex: Eclo 3,3-7.14-17a – Sl 127 – Mt 2,13,15.19-23 – Cl 3,12-21

31/12/16 – Sáb: Sl 95 – Jo 1,1-18 – 1Jo 2,18-21

 

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