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Juiz de São Bento do Sul defendeu judiciário e não poupou advogados e empresários

Quinta, 22 de dezembro de 2016

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juiz Eleitoral Edson Luiz de Oliveira
 Na sexta-feira, 16, em ato de Diplomação dos Eleitos de Campo Alegre e São Bento do Sul no plenário Luiz Carlos Contezine, da Câmara de Vereadores, o juiz Eleitoral Edson Luiz de Oliveira soltou o verbo em defesa do judiciário enaltecendo a figura do juiz Sérgio Moro e a operação Lava Jato. Criticou abertamente os políticos, advogados, OAB e pasmem, os empresários como um todo. Foi contundente nas suas palavras, inclusive afirmando que estes "só sabem pedir e reclamar. Não pagam impostos, pois são meros repassadores, quem paga somo nós o povo", entre outros assaques. Também se posicionou mais uma vez contra o Presídio em São Bento do Sul.

 

 

Você confere o pronunciamento do magistrado na íntegra clicando no vídeo abaixo:

   

Destaque para as afirmações

Empresariado nacional

>>> "Empresariado nacional só faz exigências, reclama subsídios para a produção, para geração de empregos. Nos períodos de bonança para a economia não se ajusta para os períodos que são sempre cíclicos  das dificuldades. Resultado, demissões primeiro, depois se muitíssimo necessário redução dos lucros. As reclamações pelo empresariado quanto a carga tributária também é a tônica e por conta dela afirmam também que ela é a causa da ausência de maior investimentos nas linhas de produção. Só que eles esquecem de dizer ou não querem dizer que quem paga os tributos, as empresas só são repassadoras, somos nós. É a massa de consumidores e serviços considerando que toda essa carga tributária são incluídos nos custos de produção e nós os pobres consumidores é que pagamos estes tributos que as empresas repassam aos governos. É isso que chegamos senhoras e senhores. Eu desabafei, me desculpem mas eu tinha que desabafar"

PRESÍDIO

>>> "Não poderia deixar de fazer um registro de que aqui em São Bento do Sul que não reúne a mínima condição de receber um empreendimento estadual que se quer trazer, que seja com cuidado necessário e indispensável analisado a instalação do tal presídio Industrial. Li e ouvi as mais variadas e inusitadas colocações nos últimos tempos. A melhor delas com certeza que eu penso tenha sido carregada do mais fino bom humor é que não seria adequado exportamos nossos detentos - repete - exportarmos os nossos detentos. Mas então é certo importarmos detentos de outros locais? É assim. Quantas cidades mais inteligentes que recusaram o mesmo investimento, chamado mal necessário como se gosta de dizer. Só para ter o exemplo, li ontem ou hoje que o governo do Estado fechou a representação da Exatoria Estadual, por conta de R$4 mil de aluguel é assim que funciona? Tira-se a Exatoria Estadual e entrega-se um presídio. E os interessados agora irão até Mafra para resolver seus problemas".    

 

Sobre a situação na Itália que o magistrado comentou é bom ler também o contraditório

O texto abaixo é apenas a conclusão do que escreveu o doutor em Educação História pela UFPR, Daniel Medeiros, que faz um contra ponto ao que disse o magistrado. 

 

A Itália tornou-se um lugar melhor após essa epopeia toda? Não. A Itália continuou a ser um mesmo lugar e os italianos, de uma maneira geral, continuaram a pensar do mesmo jeito, entendendo que sempre é possível levar alguma vantagem quando se é “esperto” e que “crime” nunca é o que você está fazendo. E a indignação? Curiosamente, continua intensa (como uma praxe): crítica aos políticos, abstenção nas eleições, sugestões de separatismo, nostalgia do governo autoritário de Mussolini, etc. e etc.. Parafraseando um italiano do passado, a Operação Mãos Limpas mudou tudo para que tudo continuasse como sempre esteve. A Terra gira e não sai do lugar. Mas a vontade de continuar mudando – em alguns, sincera -  vai criando os heróis do momento, desde que não acreditem que devam mudar àqueles que os apoiam, “traindo”, assim, a causa. Quando isso acontece, outro “herói” deve ser convocado, como uma ciranda: nós que amávamos Joaquim, que amamos Moro, que amamos Lúcia, que amaremos...

 

*Daniel Medeiros é Doutor em Educação Histórica pela UFPR e professor do Curso Positivo, de Curitiba (PR).



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