A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informou que as familias dos 19 jogadores da Chapecoense mortos na queda do avião da delegação na madrugada desta terça-feira (29) serão indenizadas conforme a Lei nº 9.615, a chamada Lei Pelé.
De acordo com a CBF, cada família receberá 12 vezes o salário do jogador, com teto de R$ 1,2 milhão. Ainda de acordo com a CBF, dois agentes financeiros estão em Chapecó para agilizar com os parentes das vítimas a documentação necessária para a liberação.
A CBF não informou o montante total que será destinado e nem o prazo de pagamento. Conforme a confederação, a liberação dependerá dos entraves burocráticos. O seguro é válido para todos os jogadores profissionais de clubes do país, que precisam ser registrados à CBF para disputar campeonatos.
O G1 tentou contato com a assessoria jurídica da Chapecoense, que nesta quinta (1) estava envolvida com os trâmites de liberação dos corpos e não pode informar sobre demais seguros do clube relacionados aos jogadores.
Traslado para o Brasil
Todos os 71 mortos na queda do avião da Chapecoense foram identificados no Instituto Médico Legal de Medellín.
Com a identificação, os corpos das vítimas brasileiras passarão agora por tratamento para o transporte até o Brasil. Uma força-tarefa com funcionários da Embaixada brasileira em Bogotá e do Itamaraty está na Colômbia para ajudar as famílias nos trâmites burocráticos.
Os corpos dos brasileiros devem chegar entre sexta-feira (2) e sábado (3). Além de brasileiros, há entre os mortos cinco bolivianos, um paraguaio e um venezuelano.
Técnicos da Polícia Federal brasileira levaram a Medellín os dados biométricos das vítimas. O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, também está na cidade para participar da liberação dos corpos das vítimas da tragédia. Ele é uma das quatro pessoas que estava na lista do voo, mas que não embarcaram.
http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2016/12/cbf-deve-pagar-seguro-familias-de-jogadores-da-chapecoense.html