O EUpreendedorismo

A palavra empreendedorismo deriva de empreender, cujo significado remete a identificar uma oportunidade e transformá-la em um negócio lucrativo, como também a gerar valor a um produto ou serviço elevando sua performance em um mercado competitivo. Esse termo é muito usado no âmbito empresarial e muitas vezes está relacionado com a criação de empresas ou novos produtos.

Segundo a revista Pequenas Empresas Grandes Negócios (PEGN), o Brasil ocupa a terceira colocação no ranking dos 15 países mais empreendedores, ficando atrás apenas da Tailândia e de Uganda, que ocupa o primeiro lugar no quesito empreender. É isso mesmo: não são os Estados Unidos ou a China, mas sim países menores e pouco fomentados que ocupam as duas primeiras posições! Surpreendente, não?

Levando em conta o destaque do nosso país com relação à atividade empreendedora, eu gostaria de chamar atenção para um aspecto relacionado a este tema: o EUpreendedorimo. A palavra em si é um neologismo (não, ela não existe... e não, você não leu o título de forma errada), e tem por objetivo destacar o papel do indivíduo como seu próprio empreendedor. Muito se comenta em montar e gerar negócios, mas pouco se observa quanto às atitudes ligadas a esta arte, as quais estão diretamente relacionadas aos objetivos e metas que se pretende alcançar.

De forma até cultural e cotidianamente, somos e estamos sendo moldados com base no princípio que as atitudes devem partir do outro em primeiro lugar. Quer um exemplo? Uma típica frase comum de se ouvir por aí: “Meu chefe nunca me reconhece”. Atribuir ao chefe a responsabilidade por sua frustração é fácil, mas analise a situação a partir de duas questões: (1) Você está promovendo suas grandes qualidades a ponto de serem notadas? (2) Caso esteja, e concordo que existem lugares onde a prática da gestão não é tão admirável assim, será que você é obrigado a trabalhar lá para sempre?

Antes de promovermos negócios de sucesso, a prática do empreendedorismo começa no indivíduo, quando ele promove sua imagem, vende uma ideia, destaca suas qualidades, seus valores e tudo que possa promover e alavancar o seu “eu” como pessoal ou profissional.

Gostaria de lhe propor uma reflexão: Você ficaria feliz em ser atendido por você mesmo da maneira como faz o atendimento aos seus clientes hoje? Você contrataria você mesmo como colaborador? E quais seriam suas expectativas mediante seu desempenho? Se você for professor, por exemplo, ficaria motivado em ouvir a si mesmo durante um trimestre ou semestre todo, em torno de 40 a 50 minutos, duas ou três vezes por semana? Será que você está vendendo ou promovendo da melhor forma o seu maior ativo, que é VOCÊ???

Desde que nascemos estamos aptos a vender ou promover nossas vontades e habilidades, e com o passar do tempo a tendência é de que consigamos aprimorar esta técnica. Mas será mesmo que você está conseguindo fazer isso?

Bom, se sua resposta foi “sim” para todas as perguntas, está de parabéns! Com certeza se ainda não atingiu seus objetivos em breve isto deverá se realizar. Entretanto, caso algumas respostas tenham sido “não”, está tudo bem. Está é uma chance para que você reveja e adapte alguns pontos necessários em sua caminhada para que você venha a promover seu SER da melhor forma possível, vindo a se destacar no mercado perante aos que ainda continuam com a mesma mentalidade – aquela, de esperar que alguém lhe note e reconheça.  

Se você tem um grande sonho ou um pequeno objetivo, saiba que a única coisa que te separa dele é a capacidade de acreditar acima de tudo em você. Não espere que ninguém lhe apoie nas suas escolhas, mas quando você estiver determinado de suas qualidades e feitos não tenha dúvidas que terás muitos seguidores e apoiadores.

Grande abraço

Fran

Franciele Funka - Coach Desenvolvimento Humano