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União da Vitória é a cidade que mais gasta com o funcionalismo

Sábado, 06 de agosto de 2016

Apesar de sua flagrante incompetência (prova disso é que os enfeites do Natal 2015 foram retirados apenas no último dia 28 de julho, e há buracos por todos os lados, inclusive na região central), a cidade de União da Vitória é a que mais gasta com o funcionalismo público dentre os seis municípios pesquisados.

 

Os números de 2015 apresentados pelo site "minha cidade" mostram que ao longo do ano passado a administração municipal comandada por Pedro Ivo Ilkiv (PT) teve 64,39% de todas as despesas usadas para a cobertura da Folha de Pagamento e encargos sociais, um gasto 7,33% superior ao de Matos Costa, cidade comandada por Raul Ribas Neto (PT) que empenhou 57,06% de todas as despesas para remunerar o funcionalismo.  

 

Paula Freitas, que tem Mauro Feliz dos Santos (PPS) como prefeito, ficou na terceira posição, com 56,57% de suas despesas indo para os servidores, enquanto Calmon, onde Ivone Mazutti De Geroni (PDT) é a prefeita, teve 53,22% dos gastos com o funcionalismo, e Cruz Machado do prefeito Antonio Luis Szaykowski (PT), 50,80%. Na parte debaixo da tabela surge Bituruna, cidade do prefeito Claudinei de Paula Castilho (PSDB) que no ano passado teve 49,30% das despesas empenhadas com pagamentos aos funcionários públicos.

 

Comparações parciais

 

Por não terem os valores relativos a 2014 apresentados pelo "minha cidade", os municípios de Bituruna e Cruz Machado não foram usados  para comparativos com os números do ano passado.

 

Nos demais, todavia, é possível verificar que União da Vitória aumentou o comprometimento de suas receitas com a Folha de Pagamentos entre 2014 e 2015 (subindo de 60,51% para 64,39%), enquanto Matos Costa diminuiu os gastos com o funcionalismo em 3,11% (caindo de 60,17% para 57,06%) e Calmon e Paula Freitas mantiveram seus percentuais de comprometimento de despesas com funcionários públicos praticamente inalterados.

 

Receitas totais

 

Como maior dentre as cidades pesquisadas, é óbvio que União da Vitória é o município que mais arrecadou. Em 2015 a cidade teve uma arrecadação de quase 50 milhões, mais precisamente, de R$ 149.026.180,34. A vice-liderança do ranking de entradas fica com Cruz Machado, por onde passaram R$ 55.242.898,68 em 2015, e no terceiro lugar aparece Bituruna, município que teve R$ 47.831.788,00 passando por seus cofres no último ano. Paula Freitas, com R$ 18.845.372,62, Calmon, com R$ 15.781.136,52 e Matos Costa, por onde passaram R$ 12.521.711,68, completam a lista dos municípios pesquisados.

 

Possíveis processos por desrespeito à LRF

 

Por terem excedido o limite máximo de gastos com pessoal permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, os prefeitos de Matos Costa, Paula Freitas e União da Vitória estão passíveis de sofrerem processos por Improbidade Administrativa. Com os gastos com o funcionalismo de 57,06%, 56,57% e 64,39%,respectivamente, eles estouraram em muito os 54% da Receita Corrente (RCL) permitidos pela legislação, enquanto Cruz Machado, Calmon e em especial Bituruna ainda dispõem de alguma margem para atingir o patamar legal.

 

Critério de escolha

 

Talvez o amigo leitor esteja se perguntando o porque da escolha dos municípios pesquisados para esta matéria,e a resposta é simples: as cidades escolhidas foram aquelas onde circulam as edições impressas do Jornal Regiounaus. Paulo Frontin e Porto Vitória igualmente são cidades por onde circulam as edições impressas, mas estes municípios não tem seus dados econômicos  no site utilizado como fonte das pesquisas, o meumunicipio.org.br

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