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Uma breve história do rock catarinense


Uma breve história do rock catarinense Julio Cavalheiro/Ver Descrição

Orquídea Negra, de Lages, é uma das bandas catarinenses há mais tempo na ativa

Foto: Julio Cavalheiro / Ver Descrição

Segundo o historiador Rodrigo Mota, que estudou o rock catarinense durante o mestrado e cuja dissertação resultou no livro Crime Perfeitcho – Rock anos 1980, Mundo 48, o surgimento de tribos de jovens na Capital catarinense no final dos anos 1980, período de abertura política e pós-Novembrada (1979), foi um dos fatores que ajudaram a impulsionar a produção musical roqueira na região. A inauguração do Terminal Rodoviário Rita Maria em 1981, a construção do CIC – Centro Integrado de Cultura em 1982 e até mesmo o desenvolvimento da televisão e jornais impressos locais são apontados pelo autor como elementos que também contribuíram para que chegassem por aqui novidades dos grandes centros urbanos.


Um pouco antes, ainda nos anos 1970, Santa Catarina recebeu festivais como oPalhostock, que ocorreu em Palhoça em 1974, e o Camburock, em Balneário  Camboriú de 1977, que propagavam localmente as mudanças culturais que estavam acontecendo pelo mundo. A vibe era mais psicodélica e progressiva, com destaque para grupos como Capuchon e Sidharta. Nos anos 1980, nasceram a Expresso Rural e aBurn, ambas na ativa até hoje e com mais de 35 anos de história. 

 

Márcio Silva, guitarrista da Burn, um dos grupos mais antigos da Grande FlorianópolisFoto: Reprodução/Facebook

Já na década de 1990, enquanto o mundo celebrava o grunge, o metal fazia sucesso em algumas regiões de Santa Catarina, como a Serra e o Norte. O grupo de heavy metalOrquídea Negra, de Lages, lançou seu primeiro álbum em 1992, por exemplo. No mesmo ano, na Capital, o som era mais leve. Surgiu o Dazaranha e uma tentativa de movimento mané beat, que misturava rock com sons locais.

— Os anos 1970 e 1980 eram muito voltados para questões mundiais. Depois, as bandas se voltaram para o regionalismo. Começaram a misturar a música regional com as globais, mesclando temas e sonoridades açorianas com reggae e rock — conta Rodrigo Mota, que estuda agora a música catarinense dos anos 1990 no doutorado.

Nos anos 2000, teve uma explosão de bandas de indie rock. Hoje, há quem diga que não tem mais separação de estilos.

— Não existem mais gêneros — sentencia Geraldo Borges, do coletivo O Clube

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