O SinproNorte (Sindicato dos Trabalhadores em Instituições de Ensino Particular e Fundações educacionais do Norte do Estado de Santa Catarina), diz que a mais de um mês, parte dos trabalhadores demitidos do colégio Elias Moreira e da Faculdade Cenecista de Joinville (FCJ) estão sem receber as verbas rescisórias.
Segundo o sindicato da categoria, são aproximadamente 30 demissões recentemente. São Professores e Administrativos com longo tempo de serviço prestado à escola e que agora são reconhecidos assim. Sem o pagamento, não é possível fazer a homologação da rescisão do contrato de trabalho. Enquanto isso, os trabalhadores ficam sem poder sacar o FGTS e sem poder dar entrada no Seguro Desemprego.
Ainda de acordo com o sindicato, desde 2015, as escolas estão com irregularidades no depósito do FGTS. Segundo informações dos próprios trabalhadores, os depósitos não estão em dia. Em dezembro do ano passado, o Sinpronorte já havia cobrado uma resposta das escolas sobre esses atrasos. Já em dezembro do ano passado, a escola teria atrasado o pagamento do 13º salário. Depois de várias assembleias parcelou o 13º salário. A última das cinco parcelas foi paga em abril deste ano.
Segundo o sindicato a rede CNEC (Campanha Nacional de Escolas da Comunidade),
Esta é uma rede com escolas e faculdades por todo o país e com administração centralizada em Brasília. Segundo a direção local, as unidades de Joinville são lucrativas, mas as receitas são repassadas para rede que decide o que paga e o que não paga.
A realidade no restante do país não é diferente de Joinville. Atraso do pagamento de 13º salário, demissões em massa e fechamento de unidades.
O QUE DIZ O FCJ: A coluna encaminhou um email a assessoria de comunicação da FCJ, dando a eles o direito de resposta, porém até o momento ninguém da instituição respondeu ao nosso contato. Assim que tivermos uma resposta da entidade atualizaremos aqui na coluna