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Água: O ouro líquido do presente e do futuro


Grupo de Rondônia, investe em Campo Alegre e aposta na qualidade da água da serra

 

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Empresário Jair Lenzi, diretor da Lind’agua (Fotos Pedro Skiba/Evolução)
  

Campo Alegre – Sem as forquilhas mágicas e que os antigos usavam para localizar uma fonte de água, Jair Lenzi, tecnólogo em mecânica industrial,  morador de Joinville, e a pedido do irmão, proprietário de outras duas empresas de envazamento de água mineral em Rondônia. Grupo Lind’agua.  (Pimenta Bueno e  Jamari), pôs-se a campo na busca de fontes.  Tudo começou em 2005. De início ele foi buscar no litoral, até pela falta do produto em certas épocas devido a grande demanda. Mas, pela insistência do irmão profundo conhecedor e no ramo há mais de 25 anos, a preferência era por uma fonte com água da serra. Pimba! Foi bem mais fácil. Sabedor que o empresário Norberto Cubas da Silva, proprietário de terras em Campo Alegre já havia prospectado fontes e que uma identificada e com poço ainda não explorada, existia em sua propriedade. O caminho estava aberto.  Era a parceria que ambos estávamos procurando e aí o “casamento” deu certo. De um contrato de arrendamento para exploração por 25 anos, foi então iniciado o  processo para os licenciamentos que duraram cerca de 9 anos, devido a burocracia e as exigência dos órgãos competentes. A última licença de Decreto de Lavra foi conseguida em 2015. Portanto em outubro de 2015 começamos envasar as primeiras águas.

 

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Entrada da fábrica com pôster das duas fábricas de Rondônia
 

Reserva e qualidades

Jair explica que a reserva é inesgotável, desde que sejam respeitadas as possibilidades dela. A nossa fonte tem uma capacidade  de nos fornecer 42 mil litros por hora, mas até então os estudos de geólogos consultados e o próprio DNPM, estão nos liberando 20/21 mil litros por hora. Respeitado este limite teremos água inesgotável e infinita. A partir da hora em que foi aberta a fonte fizemos uma pré análise particular. Com a prévia positiva começa o envolvimento dos órgãos governamentais. Primeiro a FATMA, depois, DNPM, onde é envolvido o LAMIM que é o laboratório  credenciado do governo e que fica no Rio de Janeiro. Paga-se as despesas e eles vem in-loco fazem uma pré análise e levam as amostras para o laboratório e são eles que nos fornecem a decisão final, se é água mineral ou não. Se pode ser comercializada ou não. Também tem todo o controle da ANVISA, que deve aprovar e aí se chega nas análises 100% corretas. As fiscalizações são feitas através de visitas surpresas do DNPM e que são muito rigorosos e presentes. Concordamos com este rigor pois é para o bem da saúde e de todos que consomem a água. Além destas visitas surpresas, a cada três anos novamente temos que fazer exames com o LAMIM. Internamente temos exames diários através de nosso próprio laboratório. Um exame mensal com um laboratório contratado de Florianópolis que nos certifica junto aos clientes e distribuidores.

 

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Máquinas para envasamento
 

 

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Parte do laboratório de análises
  

O processo de industrialização e empregos

A água sai natural de um poço artesiano que fica distante 370 metros da indústria.  Lacrado, recebe uma bomba para levar á água sob pressão  e toda ela conduzida através de tubulação inoxidável até um reservatório para 75 mil litros que abastece as máquinas por gravidade até os locais de engarrafamento. Existem filtros na saída do poço, da caixa e nas entradas do envasamento para evitar qualquer impureza ou corpo estranho. Existe ainda um aparelho de raio-x, supervisionado por um funcionário que acompanha até o final do lacramento das bombonas, para verificar se não existe nenhum corpo estranho.   O processo de gaseificação é feito através da injeção de gases provenientes do bagaço de cana e do óleo diesel.  Por incrível que pareça o do óleo diesel é o melhor; Tem mais sabor e não deixa gosto. O do bagaço da cana é muito rejeitado pelo mercado. Como estamos em início de operação, trabalhando com 30 por cento da nossa capacidade, empregamos 16 pessoas. Nossa meta é atingir 100% da capacidade no prazo de 3 anos e estaremos empregando 45 pessoas. Nossa capacidade diária atual é de 20 mil galões diários de 20 litros. É a capacidade da fonte e da empresa. É só uma questão de tempo pois nosso produto está caindo no gosto do povo e quem prova, procura novamente.

 

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Parte da equipe de colaboradores
  

Mercado e distribuidores

A distribuição dos produtos é feita através de revendedores e as principais cidades atendidas são Curitiba e Joinville, alcançando também Florianópolis e outras num raio de 300 quilômetros de Campo Alegre. Cada semana, cada mês conquistamos novos mercados e consumidores. Além deste raio de atuação fica inviável devido ao custo do frete.

 

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Adriano Bulgan veio de Rondônia com 25 anos de experiência no ramo
  

Dúvidas e qualidade

Jair esclarece que muitas pessoas ficam na dúvida, e não tem obrigação de saber, mas esclarece sobre a composição da água. “Não é colocado nenhum produto químico, a composição química é natural. A água é pura, simplesmente filtrada para não passar nenhum grão de areia ou qualquer outro corpo, pois ela é sugada do solo e o que surgir será barrado pelos filtros. Existe é uma diferença entre água mineral e água mineralizada. A mineral que é a que fornecemos possui toda a composição química natural. A mineralizada é uma água de torneira ou de rio que é filtrada e recebe componentes químicos para tratamento. Sobre a questão do sódio, Jair explica existirem águas com alto teor de sódio e que é prejudicial principalmente para quem tem problemas hipertensão, cálculo renal. O teor de sódio diz ele que quanto mais próximo de zero, melhor. Tem águas no mercado acima de 100 e que são péssimas para a saúde. Os dois elementos mais importantes são o sódio e o PH. O sódio abaixo de 10, 8, 6  é melhor. A nossa está com 6,55%. Já o PH  melhor é 7. O PH é a acidez do corpo humano. Sete é neutro e não contém ácido nenhum. Então toda água que tiver próximo de 7 é melhor. Acima ela se torna alcalina. Não é ruim , mas não é o ideal. Abaixo de sete, não quer dizer que você não pode consumir, mas ela se torna ácida. É o seu paladar quem vai dizer e sua garganta também sente. O nosso PH é 6,96. É um dos melhores do Sul do Brasil. Desconhecemos qualquer um melhor. Por esta razão apostamos muito na qualidade desta fonte. Não temos o menor preço nem o maior do mercado. Estamos na média. Temos que valorizar a qualidade que possuímos.

 

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Maria Luiza Vaz Nenevê – secretária
  

Preços

Nosso preços de fonte para distribuidores são de R$ 2,50 o galão de 20 litros. Um pacote com doze garrafas de 500 ml, está em torno de R$ 7,00. Os produtos são distribuídos em dois tamanhos de copo 200 e 300 ml, galões de 20 litros, 5 e 10, e garrafas de 500 ml, e 1,5 litros.

 

Promoção para a Festa da Ovelha

Aproveitando o fluxo de turistas calculados em torno de 100 mil pessoas que passam nos dois dias da festa, procurando divulgar a marca e ainda prestar significativa ajuda para o Hospital São Luiz, a Lind’agua, pretende montar uma barraca e vender copos de água mineral.  Todo o resultado financeiro  obtido será destinado para o Hospital São Luiz. Esta iniciativa ainda depende de aprovação do Poder Público e dos organizadores da Festa da Ovelha, salientou Jair que espera que não exista nenhum entrave. O Grupo Lind’agua tem esta prática em Rondônia onde há 25 anos faz esta parceria com alguma entidade. Aqui optamos pelo Hospital pois ele atende a toda a comunidade, indistintamente. Finalizou. 



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