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Catarinense aborda empatia em livro: 'pode levar pessoas a viver melhor'


 

Para filósofo autor da publicação, empatia leva à conciliação e ao equilíbrio.
'Nesse período de Natal, as pessoas baixam um pouco mais a guarda'.

 

Joana CaldasDo G1 SC

Colocar-se no lugar de outra pessoa é uma prática que leva à conciliação e ao equilíbrio. Essa opinião é do catarinense formado em filosofia José Maurício Coelho, que publicou um livro justamente sobre a empatia. Ele acha também que nesta época de Natal as pessoas "baixam um pouco mais a guarda, ficam mais disponíveis". Para ele, é um momento que ajuda nesse exercício da empatia.

No livro de José Maurício, o personagem principal se chama Zé e ele tem, nas palavras do autor, "uma capacidade extrassensorial de, em alguns casos, quando cruza o olhar com outra pessoa, memórias dela são gravadas no subconsciente dele". É assim que o Zé descobre que outros personagens do livro têm uma visão deturpada sobre uma moça. E passa a sentir empatia por ela.

José Maurício é formado em filosofia (Foto: Divulgação)
José Maurício é formado em filosofia
(Foto: Divulgação)

Apesar desse ser um dos temas principais do livro, inicialmente não era essa a intenção do autor. "Não foi meu objetivo a empatia. Fui criando o personagem, queria alguma coisa a mais, uma capacidade a mais". Como a abilidade especial do Zé é essa da gravação das memórias dos outros, a empatia virou um dos temas centrais do livro.

"A gente não deve fazer pré-julgamentos sobre as pessoas. É difícil conhecer as pessoas, porque elas se trancam", diz o autor. Por isso, colocar-se no lugar do outro pode ser uma saída "porque geralmente a gente consegue ter uma visão diferente sobre uma situação".

Exercício diário
Ele conta sobre um exercício que um professor fazia na faculdade de filosofia. "No intervalo, fazia a gente falar sobre a vida da gente". Isso permite uma abertura. "Às vezes, basta uma pergunta, 'como você está se sentindo?'.

Diariamente, a empatia faz parte da vida de José Maurício, na empresa onde trabalha. "Eu administro pessoas, tenho muitos subordinados. Tento entender como que estão enxergando o problema para eu poder ajudar e conciliar".

A prática da empatia, porém, não é tão simples. É preciso buscar isso, diz o autor. "É difícil praticar, é facil dizer. É um treino, tentar pelo menos imaginar como é estar na pele de outras pessoas, vivendo a pressão, a angústia".



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