06/12/15 Dom: Br 5,1-9 – Sl 125 – Fl ,4-6.8-11 – Lc 3,1-6

Neste 2º Domingo do Tempo do Advento, o Evangelho de Lucas 3,1-6, antes de narrar a atividade de João Batista, situa geograficamente e historicamente o ambiente do grande império. Não é a história do império romano e suas ramificações que quer contar. O objetivo é mostrar como um pequeno fato, realizado por uma pessoa simples como João Batista é capaz de ser o princípio de mudança de todo o mundo. João e Jesus se relacionam como Antigo e novo Testamento: promessa e realização e graça. Lucas apresenta João Batista como aquela ‘via de acesso’ que conduz a Jesus. Por meio de João Batista, Lucas quer conduzir o judeu, o cristão, a acolher o Senhor que vem. É o nosso Antigo Testamento, concentrado! No 15º ano do Império de Tibério Cesar: O anuncio profético é inserido dentro da grande história profana, que é o império romano. O império todo está sob o domínio de Tibério Cesar, o imperador. O mundo centralizado e dominado pela ocupação romana espera a libertação. Esta transformação não vai começar por Roma, a grande cidade. Começará pelas periferias do mundo. Anás e Caifás: Primeiro Lucas situou o domínio do império político, agora situa o poder religioso. O Sumo Sacerdote era quem comandava o Templo e o Sinédrio, o tribunal Jurídico. O Sumo Sacerdote em exercício era Caifás, mas na verdade quem dava as ordens e mandava era Anás, seu sogro, que já fora Sumo Sacerdote de 6 a 15 d.C. Ambos eram administradores e apoiadores dos romanos. A Palavra de Deus: O último Profeta em Israel foi Malaquias, em torno de 300 anos a.C. A profecia em Israel estava silenciada. O Salmo 74 lamentava: “Já não vemos mais sinais, não existem mais profetas”; esperava-se pela vinda de algum Profeta. Era como se ‘os céus estivessem se fechado’. E o último livro do Antigo Testamento terminava justamente anunciando o retorno de Elias, o advento do tempo messiânico. Então o novo ressoar da Palavra de Deus é motivo de esperança. Profeta é quem fala em nome de Deus. João Batista, o filho de Zacarias: A primeira palavra de João Batista é a salvação universal. Desde de que a humanidade se volte para Deus. Do contrário, a humanidade estará perdida, pois chegou o momento decisivo. O dia do Senhor, a vinda de Cristo introduz a história no seu sentido último e na sua reta final. A pregação de João Batista, embora radical e dura, é chamada de ‘consolação’ e ‘evangelho’ boa notícia. Deserto: O deserto é o lugar da escassez. Mas foi o lugar da pedagogia de Deus quando Ele educou e guiou o povo para a Terra Prometida. É deste lugar de solidão que nasce o projeto de um mundo melhor para toda a humanidade. Jordão: O Jordão é um pequeno rio que nasce no monte Hermon, passa pelo Mar da Galileia e que alimenta o Mar Morto, onde desemboca. Ele dá vida à terra de Israel. O local onde João Batista está provavelmente é perto de Jericó, onde Josué introduziu o povo na Terra Prometida. É onde Jesus será batizado. Os nomes de Josué e Jesus, em hebraico, tem a mesma raiz, o Senhor salva. A água que dá vida à terra seca, agora dará vida nova ao povo que espera pelo Messias. Batismo de conversão: O batismo de João Batista é diferente do batismo de iniciação que será praticado pela Igreja. O objetivo é preparar o povo para a vinda do messias, por isso é de penitência e conversão, ‘metanoia’. É uma mudança de mentalidade, voltar-se para Deus. Este batismo é uma ‘imersão’ na água, para ressurgir como nova criatura. Voz que grita: João Batista grita. É a voz que deve ser ouvida. O grito que vem do deserto deve chegar a Jerusalém e a todos os confins da terra. O Profeta João Batista cita Isaías, outro grande Profeta. TVCABO Seg a Sáb, 8:00 Oração e Bênção, 8:10 Jornal São Bento, Sáb e Dom 14:00 Ouvindo a Palavra. http://www.linuxbras.com.br/sulaovivo02/tv_sbs/

07/12/15 – Seg: Is 35,1-10 – Sl 84 – Lc 5,17-26

08/12/15 – Ter: Gn 3,9-15.20 – Sl 97 – Ef 1,3-6.11-12 – Lc 1,26-38

09/12/15 – Qua: Is 40,25-31 – Sl 102 – Mt 11,28-30

10/12/15 – Qui: Is 41,13-20 – Sl 144 – Mt 11,11-15

11/12/15 – Sex: Is 48,1-5 – Sl 1 – Mt 11,16-19

12/12/15 – Sáb: Gl 4,4-7 – Sl 95 – Lc 1,39-47

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