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Não há previsão para restringir transporte de cargas perigosas na Serra Dona Francisca


Após seis meses de discussão, não há previsão para restringir transporte de cargas perigosas na Serra Dona Francisca

Prefeitura desiste de decreto-lei e transfere a responsabilidade para o Governo do Estado

Após seis meses de discussão, não há previsão para restringir transporte de cargas perigosas na Serra Dona Francisca Salmo Duarte/Agencia RBS
Fiscalização foi reforçada por uma equipe de profissionais capacitados pela Defesa CivilFoto: Salmo Duarte / Agencia RBS
Schirlei Alves

schirlei.alves@an.com.br

Quase seis meses depois de a Prefeitura de Joinville anunciar o interesse de impedir o transporte de cargas tóxicas na Serra Dona Francisca - rodovia SC-418 - por onde passa o rio Cubatão, que abastece 70% da cidade, pouca coisa mudou sobre a limitação. O transporte continua ocorrendo normalmente, porém a fiscalização foi reforçada por uma equipe de profissionais da Secretaria do Meio Ambiente, que foram capacitados pela Defesa Civil

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Dois acidentes envolvendo contaminação dos mananciais por cargas tóxicas, em janeiro deste ano, acenderam o sinal de alerta para o risco de comprometer o abastecimento de água. Segundo o secretário do Meio Ambiente de Joinville,Juarez Tirelli,  o assunto foi levado para mesas discussões do empresariado da região. 

— A gente quer impedir que um acidente de grandes proporções prejudique toda a vegetação que existe ali e, principalmente, o abastecimento de água. Se o rio (Cubatão) for contaminado por combustível, a Companhia Águas de Joinville precisará de 30 a 60 dias para descontaminar todo o sistema. E se esse combustível pegar fogo, ele pode parar lá em Campo Alegre — adverte. 

A possibilidade de impedir a circulação de cargas perigosas por decreto municipal, levantada na época, foi descartada. A Secretaria do Meio Ambiente entendeu que a iniciativa deveria partir do governo do Estado, que é o responsável pela rodovia. O que se tem até agora é um projeto de lei tramitando na Assembleia Legislativa, que propõe a limitação do transporte de alguns tipos de produtos. 

Segundo o deputado Darci de Matos, a proposta é restringir o transporte de produtos tóxicos, infectantes e radioativos até cinco mil litros ou quilos. Segundo Darci, o transporte de combustível não está incluso no projeto de lei. 

— As empresas de São Bento do Sul e Rio Negrinho compram cargas fracionadas. Com o caminhão menor, o risco também é menor. Consultei técnicos da Polícia Ambiental sobre isso.

Reforçar a fiscalização também é uma das apostas do governo do Estado. A ideia é transferir o posto da Polícia Militar Rodoviária, que funciona no complexo da 2ª Companhia de Aviação da PM, no bairro Costa e Silva, para o pé da Serra Dona Francisca. Com o posto já existente no alto da serra, em Campo Alegre, a fiscalização seria dobrada. Ainda não há prazo para o início da obra.



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