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Empresário de Joinville é preso em operação da Polícia Federal que investiga lavagem de dinheiro

Quinta, 05 de março de 2015

Empresário de Joinville é preso em operação da Polícia Federal que investiga lavagem de dinheiro em quatro Estados

Esquema envolve 87 empresas que recebiam dinheiro de pessoas físicas e jurídicas interessadas em adquirir mercadorias, drogas e cigarros do Paraguai e outros estados brasileiros

 
Empresário de Joinville é preso em operação da Polícia Federal que investiga lavagem de dinheiro em quatro Estados Polícia Federal/Divulgação
Esquema movimentou mais de R$ 600 milhões de origem ilícitaFoto: Polícia Federal / Divulgação

Um empresário de Joinville de 43 anos foi preso temporariamente na manhã desta quinta-feira pela Polícia Federal. A prisão faz parte de uma operação que investiga lavagem de dinheiro e evasão de divisas em quatro estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Em Santa Catarina, a única prisão ocorreu em Joinville. 

De acordo com o delegado Oscar Biffi, o suspeito possui uma empresa em Joinville e é sócio de outras duas empresas em Foz do Iguaçu. Por enquanto, não há indícios de negócios ilícitos com a empresa de Joinville, apenas com as duas da cidade paranaense. 

O empresário prestou depoimento na sede da Polícia Federal no bairro Boa Vista e foi levado para o Presídio Regional de Joinville. Ele deve ser liberado em cinco dias. A prisão temporária serviu apenas para que as investigações pudessem ser concluídas. 

Na casa dele, a PF apreendeu alguns documentos que serão analisados. O nome do suspeito e das empresas envolvidas no esquema não foram divulgados pela polícia.

Entenda a operação

O objetivo da operação _ batizada de Bemol e comandada pela PF de Foz do Iguaçu _ é desarticular uma organização criminosa transnacional que, em menos de cinco anos, desenvolveu um esquema milionário que movimentou mais de R$ 600 milhões de origem ilícita. 

O esquema envolve contas bancárias de 87 empresas. Boa parte delas são apenas de fachada. As empresas recebiam dinheiro de pessoas físicas e jurídicas interessadas em adquirir mercadorias, drogas e cigarros do Paraguai e de outros estados brasileiros. 
Para atender às demandas de doleiros paraguaios, que também participavam do esquema, a organização transferia parte dos ativos ilícitos para contas bancárias brasileiras controladas pelos doleiros. De acordo com o delegado Oscar Biffi, esse dinheiro que movimenta as empresas investigadas é decorrente do tráfico de drogas e decontrabando

A operação leva o nome de Bemol em referência à teoria musical, já que representa uma nota intermediária entre duas outras notas musicais. Segundo a PF, o papel das organizações criminosas descortinadas pelas Operações Sustenido (deflagrada em Foz do Iguaçu, em 2014) e Bemol era o de fazer a ligação entre traficantes de droga, "cigarreiros" e empresários brasileiros, com fornecedores do Paraguai.

Os dois grupos criminosos desarticulados nas ações representavam o elo entre criminosos brasileiros e paraguaios. Ou seja, o semitom sem o qual a sinfonia não pode ser tocada.

A PF cumpriu sete mandados de prisão preventiva, 41 de prisão temporária, 25 de condução coercitiva e 68 de busca e apreensão. A maior parte dos mandados foi cumprido no Paraná. As cidades paranaenses que foram alvos da operação são Foz do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, Matelândia, Cascavel, Toledo e Altônia. Soledade, no Rio Grande do Sul, Ribeirão Preto e Monte Aprazível, em São Paulo, são as outras cidades onde ocorreram cumprimentos de mandados.



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