Uma operação do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) de Joinville, em parceria com a Polícia Civil de Mafra, colocou fim a um esquema de jogo do bicho que tinha movimentações, além de Mafra, também em Rio Negrinho, São Bento do Sul e Itaiópolis, no Planalto Norte, e também em Rio Negro, no Paraná.
Cinco mandados de prisão temporária foram cumpridos na manhã desta terça-feira: duas mulheres e dois homens ligados à administração dos jogos, e um policial civil do Paraná. Segundo o delegado regional de Mafra, Rafaello Ross, o policial repassava informações privilegiadas à quadrilha, antecipando eventuais ações de repressão aosjogos de azar, especialmente no Paraná. Isto porque, conforme o delegado, o escritório central do jogo ficava em Rio Negro.
—Os demais envolvidos mantinham negócios de fachada para movimentar o dinheiro dos jogos. Dois deles são donos de casas lotéricas — conta.
Na operação desta terça, cerca de R$ 700 mil foram recolhidos pela polícia, além de blocos de anotações, aparelhos de fax e computadores usados no esquema. Os mandados de prisão têm prazo de cinco dias.
A suspeita é de que o esquema movimentasse entre R$ 300 e R$ 400 mil por mês. As identidades dos envolvidos devem ser divulgadas ainda nesta terça pela polícia.