23/11/14 Dom: Ez 34,11-12.1517 – Sl 22 – 1Cor 15,20-26.28 – Mt 25,31-46

Neste 34º Domingo do Tempo Comum, o Evangelho de Mt 25,31-46, é próprio da Celebração Litúrgica de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo. Lembramos, que um pouco antes, os discípulos missionários fazem um pedido a Jesus “Dize-nos quando vai acontecer isso, e qual será o sinal da tua vinda e o fim do mundo”. Esse texto responde com exatidão, embora de maneira surpreendente, àquela pergunta dos discípulos missionários sobre o ‘quando’ e sobre os ‘sinais’. O capitulo 25 de Mateus contém três resposta, como que três ‘passos’, sobre o que precisa ser feito ‘agora’ em vista do ‘fim’: é preciso comprar o óleo, o Espírito Santo, que consiste em ‘redobrar’ o dom de amor recebido, amando Jesus nos irmãos mais pequenos. O julgamento que o rei, Jesus, em sua condição glorificada, fará de nós no ‘fim’ é o mesmo que nós fazemos dos pobres, ‘agora’. Nós é que O julgamos, acolhendo-o ou rejeitando-o. Ele não fará senão constatar o que nós fizemos. No fim, lerá aquilo que nós mesmos escrevemos. Lembra-se do ‘livrão’ em que Deus anota tudo? Quem escreve o livrão somos nós; ele é só o bibliotecário! Ele no-lo diz agora, para abrir os nossos olhos, de modo que, mudamos o olhar, mudamos de vida. Esse texto é um resumo poderoso do evangelho de Mateus: somos julgados por aquilo que fazemos ao outro. Qualquer outro, que nós vemos, é sempre o Outro, que nós não vemos! O primeiro mandamento é semelhante e igual, ao segundo. O Senhor mesmo se fez nosso próximo e está sempre conosco sob o sinal do Filho do Homem, que é o mesmo sinal de Jonas: o do Crucificado, que tem o rosto de todos os condenados da terra! Deus como diz João, é amor, e o amor abraça a tudo e a todos. O amor a Deus se exprime no amor ao próximo, e o amor ao próximo se sustenta no amor a Deus. Um grande místico espanhol, São João da Cruz, resumiu tudo isso em poucas palavras: “No fim, no crepúsculo da vida, seremos julgados pelo amor”. Pelo amor com que tivemos amado a Deus. Pelo amor que tivemos dado a Jesus nos pobres. Pelo Amor, que é o próprio Deus. O relato não é propriamente uma parábola, mas uma evocação do juízo final de todos os povos. Toda a cena se concentra num diálogo longo entre juiz que é o próprio Jesus ressuscitado e dois grupos de pessoas: os que aliviaram o sofrimento dos mais necessitados e os que viveram negando-lhes sua ajuda. Ao longo dos séculos, os cristãos viram neste diálogo fascinante ‘a melhor recapitulação do Evangelho’, ‘o amor absoluto do amor solidário’ ou ‘a advertência mais grave a quem vive refugiado falsamente na religião’. Vamos assinalar as afirmações básicas. Todos os homens e mulheres sem exceção serão julgados pelo mesmo critério. O que dá um valor imperecível à vida não é a condição social, o talento pessoal ou o sucesso alcançado no decorrer dos anos. O decisivo é o amor prático e solidário aos que necessitam de ajuda. Este amor se traduz em fatos muito concretos. Por exemplo, ‘dar de comer’, ‘dar de beber’, ‘acolher o imigrante’, vestir o nu’, ‘visitar o enfermo ou o encarcerado’. O decisivo diante de Deus não são as ações religiosas, mas estes gestos humanos de ajuda aos necessitados. Podem brotar de uma pessoa crente ou do coração de um agnóstico que se interessa pelos que sofrem. O grupo dos que ajudaram os necessitados que iam encontrando pelo caminho não o fizeram por motivos religiosos. Não pensaram em Deus nem em Jesus Cristo. Simplesmente procuraram aliviar um pouco o sofrimento que há no mundo. Agora, convidados por Jesus, entram no reino de Deus como ‘benditos do Pai’. Seja fiel, ofereça o Dízimo!

24/11/14 – Seg: Ap 14,1-3.4b-5 – Sl 23 – Lc 21,1-4

25/11/14 – Ter: Ap 14,14-19 – Sl 95 – Lc 21,5-11

26/11/14 – Qua: Ap 15,1-4 – Sl 97 – Lc 21,12-19

27/11/14 – Qui: Ap 18,1-2.21-23; 19,1-3.9a – Sl 99 – Lc 21,20-28

28/11/14 – Sex: Ap 20,1-4.11-21,2 – Sl 83 – LC 21,29-33

29/11/14 – Sáb: Ap 22,1-7 – Sl 94 – Lc 21,34-36

Seja um participante fiel, na sua Igreja, ofereça o Dízimo!