Pedro Alberto Skiba (Reticências)
Diretor do Jornal Evolução
Conselheiro da Ordem dos Jornalistas do Brasil
Patrono da Associação Catarinense de Colunistas Sociais (ACCS)
Membro da Academia de Letras do Vale do Iguaçu (Alvi)
Vice-presidente do Conselho Deliberativo da Federação Brasileira de Colunistas Sociais (Febracos)
Diretor de Comunicação da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet/SC)
Consul do Poetas del Mundo
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Públio José – jornalista - publiojose@gmail.com
O Brasil já viveu inúmeros modelos políticos. Sem irmos muito longe, para a análise não ficar cansativa, foquemos nosso olhar no período militar até os dias atuais. De 1964 até os últimos dias do governo de João Figueiredo os militares, no poder, criaram um sistema tripartite de gestão, onde imperava a convivência entre os políticos, os próprios militares e os tecnocratas. Era um sistema baloiçante – em português do tempo dos nossos avós. Em certas ocasiões dominavam a cena os políticos. Em outros momentos os espaços eram ocupados pelos tecnocratas. Em ambas as situações os militares estavam sempre por trás dando as regras, definindo, optando pela decisão final. O país aprendeu, a partir daí, a conviver com o noticiário badalando sempre a presença de um czar, de uma liderança vinda de um dos três mundos, trazendo a solução para os problemas nacionais. É desse tempo, por exemplo, o grande fascínio que exerceu sobre os detentores do poder a figura poderosa de Delfim Neto – na qualidade de tecnocrata. Para entronizá-lo no poder, com ampla liberdade para pintar e bordar em torno das questões econômicas, os militares distribuíam pela imprensa longas considerações e argumentos sobre a vantagem de um técnico exercer o comando da economia ao invés de um político. Com essa poderosa couraça em torno de si – e dos “delfim boys” que normalmente o acompanhavam – Delfim Neto deu pitaco e opinião, durante um longo período, em todos os assuntos que demandavam a agenda política, econômica e social daquele tempo. Só não se responsabilizou pela escalação da seleção brasileira de futebol porque não quis. Nesse caso prevaleceu a vontade do mundo militar, com a solução insossa, inodora e incolor representada por Cláudio Coutinho. Quem não se lembra do General Gollbery, com sua marcante onipresença ditando os rumos da política, do planejamento, do rumo que o país deveria seguir? Teve também a influência de políticos poderosos, como Magalhães Pinto, Dinarte Mariz, José Sarney, Célio Borja, Petrônio Portela, Antônio Carlos Magalhães, Paulo Maluf (até ele) e outros que agora não vêm à lembrança. Foi um período no qual a diretriz nacional se dividiu entre a visão dos políticos, dos militares e dos tecnocratas. Bom, depois veio a redemocratização, eleições diretas e a grande conclusão: militar no poder nunca mais! Tecnocratas mandando no país? Nem pensar! A visão política dos homens que sabiam disputar o voto do eleitor, que empolgavam as massas com seus discursos, que tinham na essência do seu conhecimento a solução dos problemas nacionais – pelo menos era assim que se dizia – passou a prevalecer. Mais: somente aos políticos cabia a missão de levar o Brasil ao seu grandioso destino de futura potência mundial. A partir daí vieram, como se sabe, Tancredo, Sarney, Itamar, Collor, Fernando Henrique, Lula e agora Dilma. Com pequenas exceções, durante as quais o país viveu fugazes momentos de normalidade, nenhum dos tais conseguiu passar ao brasileiro a sensação de desenvolvimento tão esperada. E agora? Os militares não acertaram; os tecnocratas nos legaram uma enorme dívida pública; os políticos nos jogam, de tempos em tempos, em caldeirões de escândalo, corrupção e roubalheira. Chamemos, então, os marcianos? A saída está – mais uma vez – com o eleitor. Renovando. Fazendo prevalecer a sua vontade, através da qual poderão surgir novas lideranças. E um bom momento vem aí: as eleições de 5 de outubro. Os marcianos? Ficam para outra ocasião. Vamos renovar?
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Esclarecimento
Boa tarde,
Sobre a matéria veiculada neste semanário, no dia 12 de setembro de 2014, página 8, com o título “Funcionária municipal recebe 56 horas extras mensalmente, mesmo sem cumpri-las”, a Prefeitura de São Bento do Sul esclarece que:
1 – É vetado o pagamento de horas extras a qualquer servidor investido em cargo de comissão.
2 – Conforme documentação anexada ao pedido de informação nº 123/2014, a funcionária citada na reportagem deste semanário exerceu cargo de Chefe de Divisão de Serviços à Saúde da Família entre abril de 2007 a dezembro de 2008, não estando, atualmente, em nenhum cargo comissionado ou em função gratificada, portanto, podendo receber pagamento de horas extras quando suas atividades extrapolam sua carga horária.
3 – De acordo com a lei municipal nº 2980/2012, que regulamenta a utilização dos recursos recebidos do Governo Federal, através do PMAQ, 75% do valor recebido é dividido entre todos os servidores das Unidades Básicas de Saúde que atingiram as metas estabelecidas. Os outros 25% devem, obrigatoriamente, serem utilizados na compra de materiais e melhorias nas unidades que tem PMAQ.
Encaminhamos, por tanto, o presente comunicado, na certeza de sua publicação, em inteiro teor, com idêntico destaque.
São Bento do Sul, 17 de setembro de 2014.
Assessoria de Comunicação (via e-mail)
E.T.: – Para mim não esclareceu nada e faltaram respostas. Com a palavra a Câmara de Vereadores.
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Pensamento do dia
Antigamente o homem era o caçador e a mulher a sua presa.
Atualmente a mulher é a isca o homem o seu fisgado.
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A lei é igual para todos?
“Dura lex, sed lex” é uma expressão em latim cujo significado em português é “a lei (é) dura, porém (é) a lei”. A expressão se refere à necessidade de se respeitar a lei em todos os casos, até mesmo naqueles em que ela é mais rígida e rigorosa. A expressão remonta ao período de introdução das leis escritas na Roma Antiga; a legislação, até então, era transmitida pela via oral, e por consequência sofria diversas alterações por parte dos juízes, que as refaziam de acordo com tradições locais, e introduziam uma série de interpretações pessoais, na medida em que eram os detentores do poder de se referir a esta tradição oral. Com a introdução das leis escritas, passaram a ser iguais para todos - e, como tal, deviam ser respeitadas, por mais duras que fossem. Muito bem. Na segunda-feira assistindo a transmissão da Sessão da Câmara de Vereadores, me chamou a atenção a exumação do cadáver do Restaurante Comunitário. Presidente Cézar Godoy foi incisivo e categórico em afirmar que para ele o assunto não está encerrado. “Quero ir a fundo e saber toda a verdade sobre o caso da promessa de emprego para a filha do ex-proprietário feita pelo Prefeito Fernando Tureck, segundo o próprio, e depois na Justiça desmentido. Pois bem! Pergunto: Qual a diferença nesta promessa se houve e a declarada pelo ex-prefeito e atual vereador Fernando Mallon, na palavra livre, registrada nos anais da casa e gravada de que o deputado e candidato à reeleição Antonio Aguiar havia lhe prometido em troca de apoio um cargo no Governo do Estado? O crime não é o mesmo? Improbidade Administrativa, abuso de poder e ofensa à Lei Eleitoral? Não vi ninguém na Câmara se pronunciar sobre o assunto. Porque será?
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Sisternas
Vereador Edi Salomon quer saber sobre a Lei que obrigava a construção de sisternas em construções, aprovada durante sua gestão como Presidente da Casa. Hora ! É só fiscalizar ou é como a lei seca em lugares públicos de São Bento?
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O rei está nú, mas as máscaras ainda não caíram
Segundo o Portal Transparência do Senado, a mãe do governador Beto Richa e viúva do ex-governador e ex-senador José Richa, falecido em 2003, recebe uma pensão vitalícia mensal de R$ 10.582,36. Além da pensão do Senado, dona Arlete Richa recebe outra pensão vitalícia do Governo do Paraná no valor de R$ 26.589,68 mensais. “A mãe do governador Beto Richa acumula aposentadorias do Senado Federal e do Governo do Paraná, que somam R$ 37.172,04, sem nunca ter sido senadora ou governadora”, denuncia Roberto Requião. Se você se der ao trabalho de procurar, ficará sabendo de muita gente de Santa Catarina que também é beneficiada com recursos públicos. Será que o Aécio vai acabar com esta farra também. Se prometer terá meu voto.
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Dilma continua liderando em SC
Na corrida presidencial o quadro, segundo o Ibope, era este:
Dilma Rousseff – 37%
ganhou mais 3%
Marina Silva – 24%
conquistou mais 2%
Aécio Neves – 20%
ficou igual.
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Pedradas do PedroKa
- Hoje encontrei meu candidato ideal. Li no vidro traseiro: R$ 5.000,00 SEM ENTRADA. É Esse!
- Vereador Tirso, segunda-feira 15, aprovou moções de cumprimentos à escolas classificadas pelo IDEB, mas fez uma ressalva que nos últimos anos a média está baixando. Alertou a Secretaria de Educação para a desmotivação dos professores, principalmente da falta de envolvimento dos pais e da diferença de carga horária menor na escola pública que na particular. Pura realidade.
- Câmara aprovou com justiça o nome da ex-primeira dama Annelize Beckhauser Mallon para uma escola municipal.
- Tem gente confundindo ir ao encontro, com ir de encontro. Também choque de gestão não é por o dedo na tomada.
- Vereador Mallon no caso da “Cozinha Comunitária”, agora não é mais Industrial, disse que o vereador Dreveck está jogando para a torcida.
- Melhor sinalização nas 27 curvas. Assunto de ontem na Câmara e de março de 1994 no Evolução. Nada mudou.
- Ereções 2014 – Não dá para agüentar o “hilário eleitoral. Melhor assistir o Império estrelado pela família Sarney.