Pedro Alberto Skiba (Reticências)
Diretor do Jornal Evolução
Conselheiro da Ordem dos Jornalistas do Brasil
Patrono da Associação Catarinense de Colunistas Sociais (ACCS)
Membro da Academia de Letras do Vale do Iguaçu (Alvi)
Vice-presidente do Conselho Deliberativo da Federação Brasileira de Colunistas Sociais (Febracos)
Diretor de Comunicação da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet/SC)
Consul do Poetas del Mundo
Veja também Sociedade, clique aqui.
Não é aquela competição de jogar um balde cheio de água gelada na cabeça. É talvez um dos melhores artigos e reflexões que li nos últimos tempos a respeito da situação atual do Brasil, num comparativo com a de anos anteriores. O mesmo é de autoria de José António Brito - página 2, A Notícia do dia 05/9. Vale a pena ler: “Às vezes os leitores escrevem a dizer que tenho uma visão muito otimista do Brasil. Dizem que isso vai na contracorrente da onda de pessimismo vivida no país. A resposta é sempre a mesma: é uma questão de memória. Muitas pessoas que viveram no Brasil de décadas atrás parecem ter esquecido os fatos. E as novas gerações nem imaginam como as coisas eram nessa época. Hoje proponho um exercício de memória. Enquanto jornalista, cobri um evento que discutia a (hiper) inflação: mais de 2.400% em 1993. Acredite. Os funcionários dos supermercados remarcavam os preços enquanto as pessoas faziam as compras. às vezes, a gente tinha que correr para pegar o produto antes da remarcação. Passar cheque era piada: qualquer comprinha tinha valores de seis ou sete dígitos. Overnight? Imagine um investimento que você faz hoje para resgatar amanhã. Emprego? Acho que é dessa época a expressão “matar um leão por dia”. Os trabalhadores eram obrigados a exceder os níveis de produtividade, porque ter um lugar no mercado de trabalho era quase um privilégio. Salários? O peso do trabalho no valor final dos produtos era irrisório. O risco do desemprego era chicote que os donos dos meios de produção usavam para manter as coisas como estavam. O País tinha uma dívida externa impossível de pagar e quem decidia sobre nossas vidas eram o FMI e o Banco Mundial. Para fazer pós-graduação era comum sair de Joinville. Acha que hoje é duro: Fiz muitos quilômetros pela BR-101 para estudar em Curitiba. A estrada era precária, mas havia menos carros. Porque era um luxo. Em 1994, um Fiat Uno novo custava o correspondente a R$ 100 mil atuais. pode? Aliás, vale lembrar que entre 2001 e 2012 a frota de automóveis passou de 24,5 para 50,2 milhões. Bem melhor, né? Uma boa parte dos pessimistas só pode ter falta de memória (talvez por se darem bem naqueles tempos), ou não têm parâmetro de comparação)deve ser o caso dos mais jovens). Enfim, o pessimismo de hoje parece cantiga de ninar perto do pessimismo de outros tempos. Está ruim? Já foi muito pior”. Acrescento, gente que sequer viajava de ônibus, hoje viaja de avião e a qualquer atraso faz o maior banzé, como se fosse muito importante. Entra no restaurante e faz de entendido em vinho, quando em casa tomava vinho tinto com água e açúcar porque achava amargo. Conheci muita gente brigando com os porcos por causa do jarivá. Hoje se chover, chove dentro do nariz de tão empinado que anda.E se assim caminham os descontentes que não querem ver a classe média mudar de vida e o Brasil, ser o País da classe média.
*********************************************************
Perdas e ganhos
No balanço de perdas e ganhos, considerando que o mês de agosto é considerado o mês do “cachorro louco, levei umas mordidas, dei outras, e acredito que mais perdi do que ganhei. Não procuro culpados, e faço o “mea-culpa” àqueles que magoei. A palavra perdeDOR, não representa claramente o que se perde, mas sim o que a gente sente. Por isso seria melhor trocá-la por ganhaDOR. Também aprendi mais uma coisa, que o mês de agosto tem 31 dias. “Que eu saiba puxar lá do fundo do baú um jeito de sorrir pros nãos da vida. Que as perdas sejam medidas em milímetros e que todo ganho não possa ser medido por fita métrica, nem contado em reais. Que as relações criadas sejam honestamente mantidas e seladas com abraços longos. Que eu possa também abrir espaço pra cultivar a todo instante as sementes do bem e da felicidade de quem não importa quem seja, ou do mal que tenha feito pra mim. Que a vida me ensine a amar cada vez mais de um jeito mais leve. Que o respeito comigo mesmo seja sempre obedecido com a paz de quem esta se encontrando e se conhecendo com um coração maior. Um encontro com a paz e o desejo de viver”. (Caio F. Abreu)
*********************************************************
Mais uma marca
www.jornalevolucao.com.br - 15.082.750 acessos até o momento. Obrigado aos internautas e parceiros. Quarta-feira, 10 de setembro de 2014.
*********************************************************
Prefeitura X Câmara
A prefeitura está de olho na “poupança dela”. O dela pode ser considerado o Samae que está com o caixa estourando, enquanto a Prefeitura está raspando o taxo. Os cortes estariam sendo feitos com precisão cirúrgica, até pelo fato do prefeito ser médico. Tudo está no impasse da rejeição pela Câmara que não quer dar autonomia para o prefeito manobrar os valores. Interessante que o vereador que acaba de assumir e que já foi secretário da Administração Marco Redlich e que é de carreira do Samae, explicar que se forem utilizados recursos do Samae, este é que acabará ficando no vermelho e descapitalizado. Pelo fato do Samae não poder contratar empréstimos, não possui garantias reais, a prefeitura é que os toma e acaba arcando também com as amortizações e juros. Quer ser reembolsada. Já o vereador sustenta que a arrecadação com a ligações da rede de esgoto, são deficitárias. Hora minha gente. Não sou técnico mas não vejo razões para déficit. Basta fazer como outros municípios onde é Lei. Passou o esgoto na frente da residência é compulsoriamente feita a ligação e começa a cobrança. O que não ocorre aqui. De que adianta elevatória, redes periféricas e não acontecerem as ligações. Isso realmente é jogar dinheiro no esgoto. Não me conformo.
*********************************************************
Trajes
Festa de culto as tradições e os trajes, principalmente femininos estão se tornando um escândalo. Enquanto homens não podem desfilar de calça jeans nem tênis, a meninada está fazendo a festa. Tem algumas que se fizerem atchim, mostram a papada. E não esqueça se for dirigir não beba. Mas se estiver na festa bebendo, continue dirigindo.
*********************************************************
Pedradas do PedroKa
- Em Celso Ramos, Santa Catarina, em tiroteio, a Policia matou os 5 assaltantes de um banco. No velório, acreditem, os caixões teriam sido cobertos pela Bandeira do Município. Dizem que os bandidos eram “seguranças” de políticos. No Brasil, “Não há o que não haja”.
- Aviso aos políticos de plantão e seus lacaios. Minha caixa de correspondência não é lixeira. Por favor me poupem e economizem. Agora quem colocar “santinho”, nome que nunca combinou com o que distribuem, em minha caixa, estará sendo filmado. E, olha que colocar lixo na propriedade de outros sem autorização é crime. Interessante que a placa do Pinóquio que pedi para o PMDB não me deram. Será porque?
- Então agora o Tebaldi “quer fazer mais pelo Planalto Norte”. Mentiroso. Mostre o que já fez.
- O Planalto Norte continua merecendo atenção maior dos governos federal e estadual. Em dez anos a região com 13 municípios e 370 mil habitantes conseguiu criar 23 mil empregos. Com 160 habitantes, a industrializada Jaraguá do Sul, abriu 26 mil. Ainda fazemos parte do Contestado.
- Jaraguá do Sul foi a única cidade catarinense contemplada pelo Ministério da Educação para receber um novo curso de medicina. Foram 205 cidades inscritas e apenas 39 selecionadas. Em 2016 deverá funcionar a primeira turma.
- Deputado Silvio Dreveck (PP) não pára de reclamar que o maior problema do País é o chamado Custo Brasil. Discordo. Acho que é o custo político e a roubalheira. Se uma lei autorizasse que o roubo fosse oficializado em apenas 50%, sobraria dinheiro. Também o fechamento do Senado e o corte de 50% de todas as Assembleias Legislativas e da Câmara Federal, iríamos nadar no dinheiro como o tio Patinhas.
- 18% é quanto caíram as vendas de automóveis no período de janeiro a agosto, na comparação com 2013.
- Lei Seca. Foram inúmeros os protestos, as reclamações. Houve muitos a falar que era uma lei excessiva, porque estavam habituadas a beber uma cervejinha com os amigos e dirigir depois. É errado. E exige o rigor da lei. Enfim, a coisa é cultural e está espalhada por todo o tecido nacional. No Brasil, tudo o que é proíbido é levemente permitido. Mas essa cultura precisa mudar. Em São Bento do Sul, então...
- Efetivamente a prefeitura Municipal de São Bento do Sul, rasgou a lei e jogou no lixo. E não venham me dizer que sou contra. Sou contra tudo que é pré-estabelecido e depois vira palhaçada. Sim, porque discutir meses, aprovar, criar polêmica e depois não cumprir. Melhor revogar. Também a PM fez vistas grossas quanto as blitzes. Motoristas durante o desfile dirigindo com uma mão e com a outra segurando o copo. E não foram poucos e não fui só eu que vi. Denigre a imagem da Festa e a culpa não é dos organizadores. Um belo exemplo de cidadania. Parabéns aos organizadores, mas alguém precisa orientar estes desorientados que Lei é para ser cumprida.
- Enquanto isso aqueles burgueses para os quais o Brasil não tem mais jeito e está tudo ruim, cerca de 2.000 viajaram para Las Vegas especialmente para assistir o show do Roberto Carlos. Pode?
- São Bento do Sul viveu clima se “suruba”, uma verdeira caldeirada daquelas produzidas com tudo que o mar nos oferece. Tinha, polvo, “lula”, marisco, bocudo, baiacu e outras “cositas” mais. Conseguiram poluir nosso calçadão. Dr. Xuxo com jaleco de médico em plena campanha, rídiculo. Aliás pela Legislação Eleitoral é proibido usar a titulação profissional.
- Bomba! Bomba” Como escreve o Simão. Mas o que me contaram que uma senhora, esposa de um peemedebista de carteirinha e que ocupa cargo no alto escalão da prefeitura está na folha da Assembleia no gabinete do deputado Aguiar (Pinóquio) confirma minhas teorias. Da nojo.
- E a síndrome do 20 mil continua.
- AlÔ! AlÔ! Observatórtio Social, Tem muita coisa acontecendo. Está na hora de abrir os olhos.