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Padre Antônio Taliari

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Padre Antônio Taliari

Jornalista (DRT 3847/SC)

Missionário em Rondônia, estudando em Curitiba/PR


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07/09/14 Dom: Ez 33,7-9 – Sl 94 – Rm 13,8-19 – Mt 8,15-20

Domingo, 07 de setembro de 2014

Neste 23º Domingo do Tempo Comum, o Evangelho de Mateus, mostra que na comunidade de Jesus, pratica-se a correção fraterna, que é um gesto de amor em vista da construção e de uma reconstrução da fraternidade. O restabelecimento da fraternidade faz com que o irmão não esteja mais só, e onde dois ou mais estão juntos, o Pai se alegra e o Filho está no meio deles. Os membros da comunidade são o que são e são chamados e acolhidos porque queridos e amados pelo Pai, para se tornarem filhos e irmãos. A correção fraterna é sinal e gesto de amor. Feita de verdade e caridade, ela só é possível onde cada um é acolhido nos limites, não é julgado se erra, é absolvido se é culpado, é procurado quando se perde e é perdoado se peca. A aceitação incondicional do outro é condição para correção fraterna. A aceitação incondicional supera a contraposição viciosa entre critica maldosa e endurecimento defensivo. A pessoa só aceita eventuais observações sobe si mesma e sobre sua conduta quando se sente acolhida e na medida em que se sente acolhida. Caso contrário, sente-se agredida e, sentindo-se agredida, defende-se ou agride, quando não agride, quando não agride para defender-se. A correção fraterna, numa comunidade de pecadores chamados a serem perfeitos, é sempre necessária, se quisermos crescer como irmãos. O nosso relacionamento deve progredir sempre para podermos ser como uma cidade construída sobre o monte. A correção fraterna é a melhor maneira de irmos atrás de quem está transviado, para que não se perca. É assim que a ‘perfeição’ de Mateus se mostra como a ‘misericórdia’ de Lucas. A correção fraterna é exatamente o contrário do escândalo, no sentido normal da palavra. Enquanto o escândalo, usando armadilhas e alimentando a fofoca, passa por cima do irmão que erra, a correção fraterna cerca o irmão de cuidados. O escândalo o empurra para o mal; o cuidado é a rede que o protege do alastrar-se do mal e o arrasta para o bem. O escândalo perde o irmão que erra; a correção fraterna o salva. O escândalo não vem do pecado, pois todos pecam; mas vem sempre dos amam mais a lei que o irmão que erra! O pecado rompe a fraternidade: a verdade exige que se reconheça esse fato. A estratégia de eliminar a ‘maçã podre’, a mais desumana, talvez impeça que o mal se difunda e pode preservar outras de se contaminarem. O perdão, segunda estratégia, já é um passo à frente, mas só estabelece a fraternidade pela metade: aquele que perdoa age como irmão, mas o que foi perdoado só o fará a partir do momento em que reconhece seu erro e aceita o perdão. Dizer que o pecado rompe a fraternidade equivale a um julgamento. Eliminar a ‘maçã podre’, a uma condenação. Perdoar o irmão que erra, terceira estratégia, a assemelhar-se ao Pai, que fez o sol brilhar sobre todos. Só a correção fraterna é remédio que cuida e cura, levando o organismo ferido e doente a reagir e a debelar seu próprio mal. Deve-se tentar todos os meios para trazer de volta o irmão que erra: o diálogo pessoal, a mediação de outros e, se necessário, a mediação da comunidade. A exclusão da comunidade, tratar alguém como pagão ou publicano, não significa exclusão do amor, que é sempre devido. O exemplo e modelo é Jesus, amigo de publicanos e pecadores, que veio salvar o que estava perdido, que envia os discípulos missionários a todos os pagãos. Ao que parece, o crescimento do cristianismo no Império Romano foi possível graças ao nascimento incessante de grupos pequenos e quase insignificantes que se reuniam no nome de Jesus para apreender juntos a viver animados pelo Espírito Santo e seguindo seus passos.

08/09/14 – Seg: Mq 5,1-4a ou Rm 8,28-30 – Sl 70 – Mt 1,1-16.18-23

09/09/14 – Ter: 1Cor 6,1-11 – Sl 149 – Lc 6,12-19

10/09/14 – Qua: 1Cor 7,25-31 – Sl 44 – Lc 6,20-26

11/09/14 – Qui: 1Cor 8,1b-7.11-13 – Sl 138 – Lc 6,27-38

12/09/14 – Sex: 1Cor 9,16-19 – Sl 83 – Lc 6,39-42

13/09/14 – Sáb: 1Cor 10,14-22 – Sl 115 – Lc 6,43-49

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