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Padre Antônio Taliari

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Padre Antônio Taliari

Jornalista (DRT 3847/SC)

Missionário em Rondônia, estudando em Curitiba/PR


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10/08/14 Dom: 1Rs 19,9a.11-13a – Sl 84 – Rm 9,1-5 – Mt 14,22-33

Domingo, 10 de agosto de 2014

Neste 19º Domingo do Tempo Comum, mostra que o caminho progressivo típico dos discípulos missionários vai da incredulidade à dúvida e da dúvida à fé. A fé é dinâmica, em seu início, em seu crescimento, em suas crises, a vida toda. Em Nazaré, como já sabemos se faz um caminho regressivo: do maravilhamento à dúvida e da dúvida à incredulidade. No Lago de Genesaré, o caminho como vamos ver, é progressivo: do apavoramento à coragem da fé, testada, sem dúvida, pela dúvida e pela queda, na esperança de salvação, chega a uma plenitude. A dúvida está a meio caminho entre a incredulidade e a fé. Dela ninguém escapa. Uma fé consciente e adulta exige que aquele que não crê duvide do seu não-crer e que aquele que crê duvide do seu crer. Só assim a incredulidade é racional, e a fé razoável. Todo dogmatismo cego impede o necessário e saudável caminho que vai da razão à fé e da fé à razão, para prejuízo da verdade, que é a pretensão de ambas. Os discípulos missionários estão sozinhos no barco, suspensos entre céu e a terra, distantes de um lado da terra e do outro lado da terra, no olho do abismo, remando entre as ondas do mar. Depois do corpo dado por nós, na multiplicação, que aponta para a Eucaristia, Jesus está ausente. É noite, vento contrário, os discípulos missionários se matam de trabalhar para chegar com o barco, sãos e salvos, na outra margem. Essa é a condição da Igreja, chamada a enfrentar o mesmo caminho de Jesus depois que ele subiu com eles ao monte e os enviou a todos os povos da terra. Aos olhos da carne, ele esta ausente; aos olhos da fé, ele não só não é nenhum fantasma, mas está com os discípulos missionários, é o Eu-Sou, até o fim dos séculos. Ele está presente no amor fraterno. Mais que isso. Ele está presente como amor fraterno. Esse é o pão que há dentro da barca, sempre ameaçado pelo fermento dos fariseus, o egoísmo, do qual os discípulos missionários precisam acautelar-se. Nem sempre é assim, mas, para a maioria das pessoas, é quando se vai a pique que se ‘pede água’, se grita pela salvação, independentemente do que se crê. Esse grito explode do coração: “Senhor, salvai-me”. É a raiz imperdível da fé. Se esta consegue deitar raízes, a experiência da salvação frutifica em paz. Pedro é símbolo de cada um de nós: quando voltamos o olhar para o Senhor e para o seu chamado, temos confiança e conseguimos avançar, quando fixamos nosso olhar nas dificuldades, nos amedrontamos e afundamos. Mateus reuniu as memórias de uma tempestade vivida pelos discípulos missionários no Mar da Galileia para convidar os leitores a escutar, em meio às crises e conflitos que se vivem nas comunidades cristãs, o chamado premente de Jesus a confiar nele. O relato descreve de maneira gráfica a situação. A barca está literalmente ‘atormentada pelas ondas’, no meio de uma noite fechada e muito longe da terra. O pior é que esse ‘vento contrário’ que os impede de avançar. Há algo mais grave: os discípulos missionários estão sozinhos; Jesus não está na barca. Quando se aproxima deles caminhando sobre as águas, os discípulos missionários não o reconhecem e, aterrorizados, começam a gritar cheios de medo. O evangelista tem muito cuidado em assinalar que o medo deles não é provocado pela tempestade, mas por sua incapacidade de descobrir a presença de Jesus no meio daquela noite terrível. A Igreja pode atravessar situações muito criticas e obscuras ao longo de sua história, mas, seu verdadeiro drama começa quando seu coração não reconhece a presença de Jesus. 

11/08/14 – Seg: Ez 1,2-5.24-28c – Sl 148 – Mt 17,22-27

12/08/14 – Ter: Ez 2,8-3,4 – Sl 118 – Mt 18,1-5.10.12-14

13/08/14 – Qua: Ez 9,1-7; 10,18-22 – Sl 112 – Mt 18,15-20

14/08/14 – Qui: Ez 12,1-12 – Sl 77 – Mt 18,21-19,1

15/08/14 – Sex: Ez 16,1-15.60.63 ou Ez 16,59-63 – (Is 12) – Mt 19,3-12

16/08/14 – Sáb: Ez 18,1-10.13b.30-32 – Sl 50 – Mt 19,13-15

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