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Um novo palco para grandes espetáculos

Segunda, 04 de agosto de 2014

Joinville - A Cidade dos Príncipes, a Manchester Catarinense, sábado 26, ficou mais enriquecida culturalmente com o presente que lhe foi dado pelo CNEC – Campanha Nacional de Escolas da Comunidade, unidade Colégio Cenecista  José Elias Moreira e da Faculdade Cenecista de Joinville, no ano em que completa seus 71º aniversário de fundação, atuando em todos os níveis educacionais, em 18 estados da federação. Possui 136 unidades de Educação Básica, 19 unidades de Ensino Superior, mais de 100 mil alunos e mais de 8 mil colaboradores. Foi fundado em Recife/PE, pelo visionário professor Felipe Tiago Gomes. Com a missão de promover a formação integral das pessoas, oferecendol educação de excelência com compromisso social

 

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Bibi Ferreira, a eterna diva dos palcos mundiais, a voz que ficará impregnada em suas paredes, que foi muito bem acompanhada pela Orquestra de Joinville (Foto Pedro Skiba/Evolução)
  

Um teatro para ser aplaudido

A solenidade de inauguração contou com a presença do Dr. Juarez de Magalhães Rigon, diretor-presidente da CNEC, do diretor geral do Campus – Joinville, professor Félix José Negherbon, do prefeito municipal Udo Dohler, e outras autoridades. O novo e surpreendente espaço que promete dar suporte às mais diversas formas de arte: O Teatro CNEC Joivillle, é fruto de um ousado projeto arquitetônico da Campanha De Escolas da Comunidade (CNEC). O espaço cultural foi construído utilizando as mais avançadas técnicas de cenotecnia, iluminação e acústica, que fazem dele um dos melhores teatros de Santa Catarina, com área total de 4.000 m2 e capacidade para 640 pessoas (quatro camarotes com 32 lugares cada, acessibilidade ampla e poltronas especiais. São também diferenciais a área de palco de 220 m2, bem a altura do mesmo de 17 m, a presença de 4 camarins (sendo 2 de estrelas e 3 de grupos); e as 32 varas que compõem a estrutura de cenários e de iluminação, que são um outro diferencial no conjunto da estrutura de urdimento desse teatro. Sua localização  está no bairro Anita Garibaldi, anexo à Faculdade Cenecista de Joinville, o Teatro CNEC Joinville surge para redesenhar a zona sul de Joinville, projetando com referência dos grandes eventos culturais da cidade, do estado e do país.

 

Um presente de 1 bilhão

Em seu pronunciamento, pausado e emocionado, o diretor Félix  José Negherbon contagiou a todos com suas palavras, não escondendo a satisfação e orgulho compartilhado com toda sua equipe pela realização da obra. Lembrou que qualquer obra e qualquer desafio precisa ser acompanhado de pessoas que acreditam que vai dar certo.

Já o prefeito Udo Dohler, lembrou que o valor da obra não foi revelado, mas que trata-se de algo superior a um bilhão. Não um bilhão de reais, mas de um bilhão de pequeninos furos que permitem o teatro respirar, e deixar passar o som da cultura distribuído por todo o espaço. Sim, ali você realmente respira cultura, arte e ensinamentos, os ouvidos são tocados pela suavidade das vozes e dos instrumentos dos artistas.

 

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Descerramento de placa inaugural para marcar o evento (Foto Divulgação)
  

O palco para a dama do teatro brasileiro

A inauguração foi outro marco que deixou ecoando no espaço físico a presença, a magia, o encanto de Bibi Ferreira, a eterna diva  dos palcos mundiais, a voz que ficará impregnada em suas paredes, que foi muito bem acompanhada pela Orquestra de Joinville, especialmente reunida para o evento. O teatro é de Joinville e Santa Catarina, a inauguração foi um presente  para os convidados especiais que tiveram o privilégio de ouvir Bibi soltando a voz, mostrando toda sua simpatia aliada a sabedoria que os anos lhe proporcionaram. Um marco histórico para a cidade e um alivio sonoro para nossos ouvidos. Generoso coquetel foi oferecido ao final do espetáculo. Que fique pelos ambientes não o Fantasma da Ópera, mas a magia e os encantos dos grandes espetáculos, onde uma estrela representou um  coral de anjos. Bibi em setembro estréia em São, seu novo show “Bibi canta Sinatra”.

  

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Em seu pronunciamento, pausado e emocionado, o diretor Félix José Negherbon contagiou a todos com suas palavras (Foto Divulgação)
 

A obra e a realização segundo o professor Félix

Minhas Senhoras e meus Senhores,

Não tenho dúvida em afirmar que este é um dos momentos históricos de toda a longa e produtiva existência da Campanha Nacional das Escolas da Comunidade. Oxalá seu criador, Felipe Thiago Gomes, estivesse ainda entre nós desfrutar das emoções vividas nesse ato de inauguração deste teatro que se constitui em página de ouro desta instituição. Com 136 escolas de educação básica e 21 unidades de Ensino Superior presentes em 28 estados brasileiros totalizando mais de 100 mil estudantes, a CNEC se constitui em um dos maiores grupos educacionais do país. Enquanto rede comunitária e de caráter filantrópico atende a 14.000 bolsistasde todos os níveis de ensino.

Há tanto para dizer e, mesmo assim, tanto ainda ficará sem ser dito. Não há como traduzir o que tantos sonharam ao longo dos 52 anos da trajetória do ‘Elias Moreira’. Começamos em salas emprestadas, no ‘Conselheiro Mafra’ e evoluímos para o representativo momento em que somos a maior unidade da Rede CNEC do Brasil.

Do tijolo número um ao majestoso e moderno teatro de hoje, foram anos de disciplinada persistência de milhares de pessoas. Administradores, conselheiros, professores, funcionários, pais e estudantes.

Milhares deles passaram em nossas salas tanto da escola quanto da faculdade e hoje contribuem para um Brasil melhor, na consolidação de famílias bem estruturadas e na preservação de milhares de outros sonhos individuais.

Países que crescem e se tornam ricos em cidadania e bem-estar, necessariamente precisam de escolas. De boas escolas. De escolas completas, para o ensino integral. Assim é o campus educacional da CNEC de Joinville. Completo e agora na elite das instituições educacionais brasileiras que tem o privilégio de também ter um  teatro.

Nós, que temos a dádiva de viver esse tempo e as gerações dos próximos 50 anos, todos, seremos muito gratos à CNEC pelo extraordinário legado que ela está deixando para esta comunidade e para esta cidade.

Louve-se a atitude corajosa e visionária da diretoria geral da CNEC liderada pelo seu diretor presidente Alexandre José dos Santos e pelo seu diretor vice-presidente, Juarez de Magalhães Rigon que conosco entenderam que esse teatro vem coroar a visão estratégica da CNEC que assumiu com todos os seus agentes educacionais e institucionais o compromisso de até 2014 consolidar sua marca e firmar-se como instituição  de ensino de excelência e referência nacional.

O teatro da CNEC Joinville e a escola de Balé Bolshoi serão  dois ícones que marcarão um novo tempo para a s artes e a cultura dessa comunidade.

Na tela desses dois gigantes radares de Joinville será espaço permanente do resgate e da difusão dos valores artísticos e culturais que sempre estiveram presentes na saga dos  imigrantes que fundaram essa cidade.

Sabemos todos, amigos aqui presentes, que o teatro é o fundamento da nossa civilização ocidental. Os gregos, 500 anos antes  de Cristo, faziam teatro ao ar livre e encenavam peças magistrais, que permanecem 25 séculos depois como pilares da cultura, da sensibilidade, do conhecimento filosófico, dramático e da imperial arte da encenação. Sabemos pouco, mas o teatro é a base primeira da nossa cultura, essencial instrumento de autoconhecimento e vital ferramenta para o pleno desabrochar de múltiplos talentos.

O nosso teatro é uma demonstração, ainda, da pujança da realidade catarinense que aposta numa educação voltada ao resgate de valores humanos(das humanidades) e nessa linha de pensamento o teatro que hoje colocamos à disposição da população é moderno, sofisticado, tecnicamente montado, com instalações seguras e confortáveis.

Não é talvez importante dizer para vocês o quanto ele custou. A grande maioria de vocês aqui presentes pela formação que foram se apropriando e pelo conhecimento que adquiriram viajando por outros continentes sabem o quanto isso custa e o quanto é complexo priorizar equipamentos dessa natureza.

A impressão que se tem é que isso é privilégio de nações que exercitam a utopia.

Certamente, nascerão neste palco talentos que farão o Brasil aplaudir. Será o agradecimento do tempo a nós todos, protagonistas desta festa do espírito, da cultura, da arte e da sensibilidade.

Para colocar em movimento o futuro e a longa vida do nosso teatro, convidamos uma das damas eternas do teatro nacional. Bibi Ferreira, a notável filha do não menos notável e brilhante Procópio Ferreira, um dos ícones do teatro brasileiro de todos os tempos.

Será um espetáculo de gala, destinado a marcar com letras de ouro o início das atividades do Teatro da CNEC. Joinville.

Deveria agradecer, antes de finalizar, a uma centena ou mais de pessoas. Não é possível, mas gostaria de agradecer ao exército de pessoas que muito torceram para que esse projeto desse certo.

O entusiasmo demostrado quotidianamente pelos pais, pelos estudantes,pelos professores e funcionários desse campus foram oxigênio permanente para não sucumbir.

Agradecer meus familiares que me suportaram nessa adrenalinica etapa crucial que iniciou em novembro do ano passado e agora está finalizada;

agradecer ao Marcel Viermond do Jass Arquitetos de Joinville que junto com a Tatiana e o Régines exercitamos o contorcionismo radical;

agradecer ao Nelson Luiz da Silva, responsável pelo patrimonio do campus que junto com o Wilson Gonçalves, da área financeira, com a Pâmela, secretária da direção, com a Francine do Marketing e com o Jair José da Cunha foram fundamentais nas rotinas burocráticas e nas intervenções sempre prontas para bem conduzir todos os passos da execução desse projeto;

agradecer ao Julio Cesar Bosco , às professoras Fabiane Sapucaia Amarante e Maria de Lourdes Belo Zimath que junto, de novo, com a Pamela e a Francine e respectivas equipes cuidaram da festa bonita que estamos participando;

Um agradecimento muito especial também para as meninas e os meninos da zeladoria que esbanjaram esforços, capricho e bom gosto na limpeza de tudo isso aqui.

Para concluir, quero sintetizar os agradecimentos de Joinville,  de Santa Catarina e do Brasil na pessoa do nosso diretor presidente Alexandre José dos Santos e diretor vice-presidente, Juarez de Magalhães Rigon, que, na reta final, não pouparam esforços para a concretização desse sonho de todos nós.

Como escreveu o maior de todos os dramaturgos, Willian Shakespeare, há cinco séculos,

‘um homem que não se alimenta de sonhos, morre mais cedo’.

 

Vida longa ao teatro CNEC Joinville e grande sonhos para todos nós.

MISSÃO CUMPRIDA SENHOR PRESIDENTE.

Muito obrigado!



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