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Erikson Wantowski vai a Brasília com a AAPLA para tentar o parcelamento das dívidas dos avicultores

Quinta, 05 de junho de 2014

 

O Vereador Erikson Wantowski do PMDB, a presidente AAPLA - Associação de Avicultores do Planalto Norte e Médio Vale, Lisa Netipanyj, com a representante dos produtores Daiane Machado estiveram em Brasília, onde se reuniram com autoridades políticas e principalmente com o ministro da agricultura Neri Gueller para falar sobre a avicultura da região do Planalto Norte Catarinense. Os criadores de frango reclamam do preço pago pelas integradoras em Santa Catarina. De acordo com os avicultores, o valor repassado não cobre os custos. Além disso, há mais de três anos o valor pago por ave não seria reajustado.

No Ministério da Agricultura, em audiência com o ministro Neri Geller, com o presidente da Associação dos avicultores do Sul do Estado Emir Tezza, a busca de soluções para os avicultores do estado de Santa Catarina como, por exemplo, o parcelamento das dívidas dos avicultores, também o pedido de amortização de juros no financiamento. “O ministro se comprometeu em chamar a empresa JBS para uma reunião na próxima semana. Tyson Foods BNDES, BRDE, representantes da avicultura, associações em geral, autoridade política, ministério da agricultura com representante do Governo também se farão presentes”, disse Erikson. “O Projeto de Lei 6459 que será aprovado no congresso em Brasília tem retorno previsto para o Senado da República, por isso conversamos com o Cacildo Maldaner e Luiz Henrique da Silveira para darem a atenção e agilidade devida a esse Projeto, para por fim em uma “briga”que dura mais de uma década”, continuou.

Em visita ao gabinete do Deputado Mauro Mariani, acompanhada da segunda-secretária, Daiane Machado, do vereador de Rio Negrinho, Erikson Wantowski e da senhora Rosália, os rio-negrinhenses levaram informações sobre a avicultura da região e a luta constante para o melhoramento da situação dos produtores. Palavras do Deputado Federal Mauro Mariani. – “Já pensou em fazer um financiamento e, depois do compromisso firmado, sua renda sofrer uma queda de 45%? É exatamente essa a realidade de nossos avicultores, eles precisam sanar seus financiamentos e não sabem como prosseguir”.

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No início deste ano a associação dos avicultores da região de Rio Negrinho conseguiu emplacar uma notícia no programa de televisão Globo Rural, onde chamaram atenção para o problema a nível nacional. Na época já explicaram que, considerando todas as despesas e investimentos para a produção, os gastos ultrapassam em mais de 35% o valor recebido por frango.

Mais de 400 famílias da região criam frangos para frigoríficos nacionais, como a Tyson do Brasil e a JBS. No sistema de integração, os produtores recebem as aves com um dia de vida e a ração necessária para o desenvolvimento até que elas tenham quase 3 quilos, em aproximadamente 45 dias. Os outros custos, como despesas com energia elétrica e estrutura, devem ser arcados pelo avicultor. Com isso, os produtores acumulam dívidas que não sabem como pagar.

Se for necessário uma greve, nós vamos entrar em greve, vamos parar de alojar e não vamos mais deixar abater", diz Lisa Mara Netipanyj, presidente da Associação dos Criadores

Entre os investimentos estão a compra de geradores de energia, silos de ração e um sistema automático de controle de alimentação e refrigeração. Os avicultores dizem que os equipamentos são exigências das empresas para os novos integrados.

Erikson Linus Wantowski investiu mais de R$ 1 milhão para construir um aviário com capacidade para até 81 mil aves e está tendo prejuízos. “Em pouco mais de dois anos de produção, eu já tirei mais de R$ 100 mil de outros investimentos para suprir as necessidades do aviário”, diz.

Os produtores contam ainda que há mais de três anos não há reajuste no valor pago por ave. Os avicultores pretendem manter as negociações, mas se não forem ouvidos, podem tomar outras medidas. “Se for necessário uma greve, nós vamos entrar em greve, vamos parar de alojar e não vamos mais deixar abater”, explica Lisa Mara Cristoff Netipanyj, presidente da Associação dos Criadores. Os avicultores querem negociar também a redução nos intervalos entre os lotes e o tempo de permanência dos frangos nas granjas.

 



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