O delegado Wanderley Redondo, da delegacia especializada em pessoas desaparecidas da Capital, chega na tarde desta terça-feira em Barra Velha para se reunir com os outros dois delegados que estão trabalhando no caso do sumiço da menina Emili Anacleto, de Jaraguá do Sul.
— É um típico caso de desaparecimento em que a menina ficou no meio de um conflito entre famílias — disse o delegado, que já determinou que dois dos três agentes da delegacia especializada estejam em Jaraguá do Sul para ajudar nas investigações.
Redondo deve conversar com os delegados Milena de Fátima Rosa, da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso de Jaraguá do Sul; e Wilson Masson, que investiga sobre o corpo encontrado em um carro queimado na praia de Itajuba, em Barra Velha.
O delegado acredita que o corpo seja do pai de Emili, Alexandre Anacleto, considerado pela polícia como o principal suspeito do desaparecimento da menina. O veículo era do pai da criança. Mesmo assim, somente o laudo do IML deve dizer se o corpo que estava dentro do carro é o dele.
De acordo com a delegada Milena, Alexandre teria registrado um Boletim de Ocorrência em março deste ano, pois estava sofrendo ameaças de morte. A família do pai da criança prefere manter silêncio sobre o caso.