26/01/14 Dom: Is 8,23b-9,3 – Sl 26 – 1Cor 1,10-13.17 – Mt 4,12-23

Neste 3º Domingo do Tempo Comum, o Evangelho de Mateus, traz o que é o núcleo da pregação de Jesus, que é contituido pelo anúncio do Reino: “Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo”. Vencido o inimigo, proclama-se a chegada do Reino. Há uma contraposição entre os reinos propostos pelo inimigo e o Reino oferecido por Jesus. Os reinos da terra assentam-se sobre os medos humanos; o Reino dos Céus, sobro o Pai de todos e sua Palavra. Este texto marca a passagem entre a atividade do precursor e a do Meessias. Depois de sua passagem pelo deserto e a prisão de João, Jesus, que tinha se dirigido para as margens do Jordão, volta para a Galileia. Não, porém, para a sua cidade, Nazaré, mas para Cafaarnaum, que será o polo de sua atividade. O início do seu ministério é lido como o nascer do sol, aurora de um novo dia: “O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz; para os que viviam na região escura da morte brilhou uma luz”! o destino de João, ‘foi entregue’, anuncia o destino do seu Senhor. Jesus, de fato, é profeta não só com a palavra, mas com a vida, que também será ‘entregue’. A retirada da Judeia adia, mas não elimina o fim violento que o espera. Cafarnaum se tornará a segunda pátria de Jesus. É uma cidade importante às margens do Lago de Genesaré ou o Mar da Galileia. É também importante via de comunicação. Local adequado ara o seu ministério. Mt 4,14-16, reponde à objeção daqueles que, sabendo que o Messias deve vir da Judeia, questionam um messias galileu. A retirada tática na Judeia, onde João batizava e de onde agora Jesus vem, responde a esta objeção e é cumprimento da profecia de Isaías, que predissera o nascer do sol justamente nesta Galileia dos pagãos onde Jesus atua. O núcleo da mensagem de Jesus é o mesmo de João Batista: “Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo”. O que, porém, era preparação, agora é realização. A conversão é porta de entrada no Reino; seus demais componentes serão desvelados na sequencia do Evangelho. Numa palavra, Jesua é a luz prometida a Israel e a toda a humanidade. Nele se realiza a passagem da nossa noite ao dia do Senhor: da morte à vida, dos reinos matam ao único Reino da vida. A palavra brilha na humildade do mensageiro: o Reino de Deus está aqui! O passo seguinte foi dar início ao grupo dos seguidores: “Sigam-me” são dois irmãos que viviam da pesca: André Pedro. Jesus quer transformá-los em “pescadores de homens”: a água é o habitat natural dos peixes; nela os seres humanos se afogam. Jesus, é este o sentido da metáfora, quer envolver seus discípulos missionários em sua missão de libertação e salvação. O Evangelho termina justamente fazendo um resumo da atividade libertadora e humanizadora de Jesus: “andava por toda a Galileia, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo tipo de doença e sofrimento do povo”. Jesus começa seu ministério numa região pobre e cheia de esperança. Ele é luz que ilumina as trevas em que vivem seus conterrâneos. Muitos tomam a decisão de segui-lo. Os seres humanos, na verdade, estão afundados, afogados, sufocados numa situação que não é ideal para eles. Não são peixes fora d’água, mas pessoas dentro da água! Não é seu ambiente. Assim não dá pra viver. É preciso arrancá-los desta situação e dar-lhes vida e liberdade. Uma bela imagem para a nossa missão! Começamos como discípulos missionários.

27/01/14 – Seg: 2Sm 5,1-7.10 – Sl 88 – Mc 3,22-30

28/01/14 – Ter: 2Sm 6,12b-15.17-19 – Sl 23 – Mc 3,31-35

29/01/14 – Qua: 2Sm 7,4-7 – Sl 88 – Mc 4,1-20

30/01/14 – Qui: 2Sm 7,18-19.24-29 – Sl 131 – Mc 4,21-25

31/01/14 – Sex: 2Sm 11,1-4a.5-10a.13-17 – Sl 50 – Mc 4,26-34

01/02/14 – Sáb: 2Sm 12,1-7a.10-17 – Sl 51 – Mc 4,35-41

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