Pedro Alberto Skiba (Reticências)
Diretor do Jornal Evolução
Conselheiro da Ordem dos Jornalistas do Brasil
Patrono da Associação Catarinense de Colunistas Sociais (ACCS)
Membro da Academia de Letras do Vale do Iguaçu (Alvi)
Vice-presidente do Conselho Deliberativo da Federação Brasileira de Colunistas Sociais (Febracos)
Diretor de Comunicação da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet/SC)
Consul do Poetas del Mundo
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Sinceramente. Até quando? A pergunta não cala. Até quando vamos aguentar este bando de vagabundos, desordeiros, baderneiros e ainda por cima mascarados. Tudo é motivo para revolta, quebra-quebra, vandalismo, incêndios criminosos. Está na hora do Governo e da presidenta, detesto este termo, acordarem. E, não me venham dizer que nisto são protestos legítimos e com causas definidas. São arruaças criminosas. Quem paga os prejuízos materiais, os danos físicos a insegurança da turma do bem? Estamos nos tornando uma Síria da vida. A desobediência civil tornou-se fato corriqueiro em nosso país. Todos os dias, temos notícias de manifestações com diferentes objetivos, que fecham o trânsito, depredam o bem público (e o particular também), sem que os responsáveis sejam devidamente cobrados pelas agressões. Confunde-se o direito de reivindicar com a baderna e o crime contra o patrimônio. E as autoridades e responsáveis pela manutenção da ordem pública, comodamente, entendem que tudo faz parte do direito reivindicatório, quando, na verdade, não é isso. Governos e autoridades têm o dever de garantir a manutenção da ordem e punição aos transgressores, e prevaricam quando não o fazem. Os responsáveis pelas manifestações e queima de veículos ocorridas nesta semana em São Paulo, independente do que reivindicam, têm de ser identificados e processados pelos excessos cometidos. Da mesma forma, o Estado tem o dever de agir com todos os que promovem quebra-quebra, danos ao patrimônio ou o colapso urbano. Suas reivindicações têm de ser respeitadas, mas seus arroubos e agressões não podem ser tolerados, pois banalizam o Estado e enfraquecem a autoridade pública. Por mais desobedientes civis que tenham sido na juventude ou quando na oposição, os homens e mulheres que hoje estão no Governo ou ocupam cargos nas áreas de segurança, justiça e afins, não podem admitir a badernização das reivindicações. Devem, pelo contrário, estar atentos aos pleitos da população, receber representantes dos movimentos, com eles dialogar e, na medida do possível, resolver seus problemas. Mas nunca capitular e deixá-los cometer os crimes que hoje se presencia por toda parte. Ao mesmo tempo que vemos na TV, ouvimos no rádio e lemos nos jornais as notícias sobre as manifestações violentas e suas conseqüências à população, encontramos nesses mesmos veículos farto noticiário sobre as mudanças partidárias e a deflagração antecipada da campanha eleitoral de 2014. A democracia está sendo vilipendiada e ultrajada todos os dias. Por vândalos, desocupados, criminosos e marginais que agem ao arrepio da lei, afrontam a ordem pública. E até agora não se viu uma declaração firme dos governadores, dos ministros e da presidente. A cidadania apanha todos os dias, vítima da violência com quebradeiras, fechamento de ruas, invasão de terras, sofrendo o diabo. E padece à distância, solidária com as vítimas e, pela queda da auto estima e pela desesperança. Nunca se viu tanta inversão de valores, tanta transformação de princípios e tantos atentados à formação da infância e da juventude. A democracia brasileira está enferma. Pelos vândalos que agem soltos nas ruas e por certos programas televisivos que todos dias agridem as bases da civilização. Quem paga os ônibus e carros queimados, vagões destruídos, vitrines e agências bancárias quebradas, lojas saqueadas? Quantos estão presos por conta destes atos? Vamos continuar protegendo estes menores delinquentes e mascarados, imaginem quando forem maiores.
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Judas era fichinha
Numa atualização aproximada, as trinta moedas de prata que Judas recebeu (equivalente a cinco meses do salário mínimo de então) totalizariam hoje em torno de três mil e cem reais. Como se vê, quantia de valor baixo para a dimensão do serviço prestado por Judas aos sacerdotes judeus, motivo que certamente – após uma profunda reflexão – levou-o a cultivar o remorso intermitente que redundou na sua morte. Hoje, quando se presencia as barbaridades cometidas em troca de milhões e milhões de reais pelos larápios de plantão, principalmente na seara política, dos quais o Brasil é produtor privilegiado, vê-se o quanto foi franzino o valor recebido por Judas. Por mais inflação que se enxerte nas estimativas, a conclusão é que, se o homem de hoje não evoluiu espiritualmente, se não aprendeu a cultivar princípios e hábitos que Jesus pregou, soube “crescer e se multiplicar” nos valores cobrados para se corromper, para cometer os crimes mais abjetos. Coitado de Judas. Ficaria estupefato ao descobrir que, hoje, na cena do crime, seria fichinha, aprendiz de aprendiz de meliante de quinta categoria.
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Elcio fora
Quem deixa a administração municipal de Rio Negrinho é o fiel escudeiro do deputado federal Mauro Mariani (PMDB), Elcio Munhoz. Com certeza uma nova missão que não deve ser nada fácil, mas que como sempre Elcio tira de letra.
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Sessão Solene
Deputado estadual Joares Ponticelli, por proposição do deputado Silvio Dreveck, convidando para a Sessão Solene em homenagem à Escola de Educação Básica São Bento, pela passagem dos seus 60 anos de fundação. Dia 7 de novembro, às 19:00, na Associação Recreativa Condor - Arco.
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Fim do voto secreto
A Assembleia Legislativa do Estado aprovou na quarta-feira, com 33 votos a favor e nenhum contra o projeto que acaba com o voto secreto nas decisões do plenário. A iniciativa já prevalece há anos em relação a eleição da Mesa Diretora. Agora, passa a valer para todos os projetos.
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Mais histórias de São Bento em livro
São 35 pessoas retratadas no segundo volume do livro “Pequenas histórias de São Bento” com noite de autógrafos na quarta-feira, dia 6, no Hotel Stelter, em São Bento do Sul. Escrito por Donald Malschitzky, com fotografias feitas por Márcio Neumann, retrata a história de cada personagem e sua ligação com a cidade. O quê: noite de autógrafos no livro “Pequenas histórias de São Bento – vol. 2”. Quando: 6 de novembro, quarta-feira. Hora: a partir das 19:00. Onde: Hotel Stelter, na Avenida Nereu Ramos, 446, em São Bento do Sul. Quanto: o livro será vendido a R$ 30,00.
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Rico
Acho que vou parar de trabalhar. Olha só que beleza de notícia que recebi por e-mail: Querida Amado. Minha esposa e eu ganhei £ 148 milhões de libras no ano passado, e temos feito muita doação de caridade, por isso decidimos dar £ 1 milhão cada para 5 felizardos deste 2013, para sua sorte, seu e-mail nos foi dado pela administração como Google um dos nossos destinatários sorte. Estamos tão felizes por você e sua família. Veja http://www.bbc.co.uk/news/uk-england-19254228. Envie o seu nome, endereço e telefone. Parabéns & Celebrations feliz de antecedência, para posterior info. Contato: Richard Dickson via e-mail richarddickson1112@hotmail.com.
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PP vai governar
O deputado Joares Ponticelli do Partido Progressista, vai assumir o governo do Estado no período de 8 a 27 de novembro. O governador Raimundo Colombo vai realizar viagem oficial à China naquela período. E o vice-governador Eduardo Pinho Moreira terá também missão internacional. Está decidindo entre a Inglaterra e a Austrália.
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Que tal copiarmos
MP cobra melhorias em calçadas ao Ittran. O Ministério Público escolheu as ruas Albano Schmidt, Blumenau e Helmut Fallgatter para cobrar do Ittran melhorias nas calçadas. O instituto fez a notificação da maioria dos proprietários de imóveis onde os passeios estão mal conservados e, na próxima semana, pode começar a multar os donos. Quem é notificado tem prazo para pagar taxa de R$ 19,41 no Ittran e receber orientação sobre como regularizar o passeio. Quem nada faz, mantendo a calçada irregular, pode ser multado em 10 UPMs (R$ 2,1 mil, cotação de outubro). Moradores de outras ruas de Joinville também estão sendo notificados para regularizarem as calçadas. Na maioria das vezes, o Ittran vai atrás depois de denúncias.
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Começou a temporada
Primavera, horário de verão, a neblina vai sumindo e os políticos vão subindo. Subindo a serra para chegar mais perto, pois ano que vêm tem eleições. Vá começando a analisar se valeu a pena votar. Reflita: quantas vezes você ouviu o nome do seu deputado nestes anos? Quantas vezes teve a oportunidade de cumprimentá-lo? Quantas notícias tomou conhecimento de recursos e ações pela cidade e região? Vou parando por aqui, pois se você analisar profundamente, vai chegar a uma triste conclusão e não quero induzi-lo. Salve Jorge!!!
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Menos farra
A Lei de Concessões poderá incluir dispositivo impedindo que políticos no exercício de mandato eletivo ou que deixaram o cargo há menos de dois anos, bem como seus parentes, possam dirigir concessionárias de serviços públicos, como empresas de telefonia e energia elétrica, por exemplo. É o que prevê substitutivo a projeto de lei (PLS 358/2009) aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), na quarta-feira 30.
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Pedradas do PedroKa
- Se lhe fosse dado o poder, quem você enterraria neste finados?
- Quem você ressuscitaria?
- Logo, logo, teremos cota para os brancos, se sobrar vaga.
- Macho que é macho protesta de cara limpa.
- Acabou as férias dos titulares e os vereadores reservas já voltaram para casa. E, agora quem vai indicar o que, ou quem?
- Hoje é o dia do Homem. Dia de todos os Santos.
- Leitor avisa que os buracos nas ruas são tantos que os das calçadas estão à espera de vaga.
- Na chegada do vice-presidente Michel Temmer em Florianópolis, o deputado Aguiar se aproximou dele e perguntou: “o senhor ainda lembra daquele depútado em cadeira de rodas...”? Temer deve ter respondido: Naquele tempo seu nariz era menor. Salve Jorge!!!