A ex-miss Brasil Taíza Thomsen, que chegou a ser considerada desaparecida em 2006, pode estar retornando ao Brasil e a Joinville neste domingo.
A informação é da assessoria de imprensa contratada pela família, que mora em Joinville. O tio de Taíza, Mauro Silveira, teria viajado a Londres para buscá-la. A previsão é de que eles estejam em Joinville ainda no fim da tarde deste domingo.
A ex-miss deixou o Brasil em 2006. Hoje, com 30 anos, ela teria se reconciliado com a família e, segundo a assessoria de imprensa, está decidida voltar à cidade para "limpar o passado".
Na época, preocupados com a falta de informações sobre seu paradeiro, os familiares de Taíza pediram ajuda das autoridades e a ex-miss chegou a ser procurada internacionalmente pela Polícia Federal de Joinville e pela Scotland Yard, da Inglaterra.
Taíza foi a segunda colocada no Miss Brasil 2002, mas assumiu o trono em fevereiro do ano segunte, quando a organização do concurso descobriu que a gaúcha Joseane Oliveira, que tinha ficado em primeiro lugar, era casada desde 1998.
Com a desclassificação da modelo gaúcha, Taíza acabou se tornando Miss Brasil de fato e de direito. A polêmica troca aconteceu logo após a gaúcha participar da terceira edição do programa Big Brother Brasil, da Rede Globo.
A joinvilense deixou de falar com amigos e com a família em setembro de 2006 e uma série de rumores cercaram o seu desaparecimento. Em fevereiro do ano seguinte, a Polícia Federal de Joinville instaurou um inquérito para apurar o sumiço.
Alguns dias depois, ela teria dado uma entrevista a jornais britânicos e conversou com um dos delegados da PF, alegando que não queria voltar ao País. Antes, teria trabalhado como modelo por alguns meses em São Paulo.
Ação na Justiça
Taíza chegou a ganhar uma indenização judicial cujo valor corridigo pode passar os R$ 200 mil. Ela empresa Gaeta Promoções e Eventos Ltda, que promoveu o concurso na época.
A ação foi ajuizada em 2004 e chegou às mãos do desembargador Maurílio Gabriel em fevereiro de 2010. Desde então, não foi mais movimentado no Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Segundo o advogado de Taíza, Flavio Fernandes Tavares, o processo deve ser julgado em breve.
- Há meios de buscarmos o que saiu do nome da empresa no curso do processo — disse o advogado, lembrando que talvez já não haja mais bens em nome da empresa.
A indenização foi calculada com base no prêmio pago à vencedora na época do concurso, em fevereiro de 2002, incluindo automóvel, contratos de publicidade e cachês.