Mais um passo para a instalação de uma base avançada do Corpo de Bombeiros no Distrito de Volta Grande foi dado na última sexta-feira (1º) quando o Vereador Erikson Wantowski, o Secretário de Planejamento e Meio Ambiente, Ilario Froehner, o Tenente José Ananias Carneiro, comandante da 2ª Companhia do 9º Batalhão Bombeiro Militar de São Bento do Sul, o Tenente Edmilson Duffeck, comandante do 2º Pelotão de Bombeiros Militar de Rio Negrinho e o Sargento Douglas Zoefelf, se reuniram em Canoinhas com o Tenente Coronel Altair Lacowicz, comandante do 9° Batalhão de Bombeiros Militar para discutir as questões necessárias para viabilizar a iniciativa. O próximo passo de acordo com o que foi definido no encontro será fazer um levantamento técnico das necessidades para a instalação de um posto avançado, para que na sequência se agen de uma audiência com o Secretário de Estado de Segurança Pública, César Augusto Grubba e com o Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, Coronel Marcos de Oliveira.
De acordo com o Tenente Altair Lacowicz, existe sim um interesse por parte do comando geral dos bombeiros em potencializar sua estrutura em todo o estado e não seria diferente com o Distrito de Volta Grande. “Em Matos Costa e Papanduva temos em funcionamento este modelo de base avançada a partir de uma parceria do Corpo de Bombeiros com o poder público. Em Lages há muitos anos existe também esta pretensão, mas como a prefeitura nunca quis, nunca saiu do papel, por isso é muito importante que a administração publica também queira, pois os recursos humanos são o ponto principal”, analisou. “Todos os demais processos como o treinamento de pessoal e a definição de um local para a base, poderão ser realizados numa segunda etapa, mas havendo interesse do município, tudo fica mais fácil”, emendou o comandante. Ele ainda sugeriu que o municíp io faça um levantamento fotográfico de onde pretende instalar a base e apresente estes dados quando da audiência com o Secretario de Segurança e Comandante Geral do Corpo de Bombeiros.
“Por ter nascido e me criado no interior sei bem das necessidades na área de segurança do Distrito e das demais localidades próximos. Mesmo havendo grandes áreas de reflorestamento das empresas, os maiores perigos não são com incêndios, mas sim com acidentes envolve maquinários pesados como tratores e caminhões. São acidentes de muita gravidade e que requerem cuidados emergenciais de pessoas habilitadas”, citou Erikson Wantowski. “Atualmente só existem médicos e enfermeiros para atender estes casos e estes profissionais só estão no Distrito até as cinco da tarde, então uma base avançada com funcionamento 24 horas seria o ideal”, emendou o Vereador. “Buscaremos também o apoio do poder privado através das empresas instaladas no Distrito que também tem interesse na instalação desta base. Poder&iacu te;amos até de primeiro momento utilizar a base já existente da Polícia Militar”, sugeriu ainda Erikson. “É uma região com grande potencial turístico que agora só tende a crescer”, acrescentou o comandante Ananias.
“Existe muito interesse do município com esta causa e o poder publico auxiliará nos levantamentos necessários para contribuir para que esta base seja instalada em Volta Grande”, frisou Ilário Froehner, que representou o prefeito Alcides Grohskopf no encontro. “É importante ressaltar que temos de primeiro momento cerca de R$ 600 mil disponíveis para a base em forma de material através de um caminhão e uma ambulância que poderão ser disponibilizados ao Distrito tão logo seja montado o posto avançado”, lembrou o comandante Ananias.
Contratação de BCPs
Também durante o encontro foi discutida a forma de como funcionaria a base avançada da Volta Grande de modo que a população do Distrito pudesse contar com os socorristas 24 horas por dia. O comandante Lacowicz sugeriu que o município crie um concurso público ou seletivo de forma a contratar ao menos sete Bombeiros Civis Profissionais, os BCPs que auxiliariam os Bombeiros Militares no atendimento. “De qualquer forma são necessários dois profissionais por dia que trabalhariam em escalas de 24 por 48 horas ou 12 por 36 horas”, explicou. “A intenção é que sempre esteja em atendimento um bombeiro militar e um bombeiro civil, sendo que este segundo terá remuneração por parte do município e para assumir a função terá que ter qualificação necessária com critérios a serem definidos no edital do seletivo ou concurso público”, frisou Erikson.