O que seria da história se não existissem os contadores? O que seria das gerações,se não existissem os escritores? O que seria dos escritores se não existissem os leitores? Há os que afirmem que a história sempre é escrita pelos vencedores. Há os estudiosos, pesquisadores, romancistas, poetas, escribas e fariseus. São Bento do Sul é um celeiro de escritores, de estudiosos e de pessoas com coragem para colocar no papel aquilo que aprenderam, entenderam deixando um legado para as gerações presentes e futuras.
Antonio Dias Mafra, professor graduado em História (Facepal, 1976), com Especialização Lato sensu em História – Tendências Atuais de Historiografia Brasileira (UNIVALI), 1993); Especialização Lato sensu em Gestão de Arquivos Públicos e Empresariais (UFSC, 2003). Concluiu o Programa do Mestrado em Desenvolvimento Regional/UnC (2006/2008), na Universidade do Contestado – Campus Canoinhas. Foi diretor do Departamento de Educação e Cultura de São Bento do Sul de 1975-1982. Atuou como professor no Colégio Estadual São Bento; professor e diretor no Colégio Prof. Roberto Grant; professor no Colégio Celso Ramos Filho de Oxford; no Colégio Carlos Zipperer Sobrinho no bairro Centenário; na Escola Pública Municipal Emilio Engel em Rio Vermelho Estação; na Escola Pública Municipal Dalmir Pedro Cubas em Serra Alta e na Universidade da Região de Joinville – Univille, Campus São Bento do Sul. Atuou como coordenador do curso de História na UnC, sendo seu atual vice-coordenador. Atividade atual: Professor na UnC/Campus Universitário de Mafra. É membro da equipe de projetos da UnC-Mafra e membro do Conselho Municipal de Cultura de São Bento do Sul. Publicou os seguintes livros: História do Desenvolvimento da Indústria do Mobiliário – região São Bento do Sul, Rio Negrinho e Campo Alegre; Ginásio São Bento 50 anos; Aconteceu nos Ervais – Dissertação de Mestrado; além de artigos publicados em jornais e revistas.
Dedicatória
“Dedico esta obra aos carroceiros são-bentenses R. Stiegler, morto com um tiro na barriga, e Georg Schroeder, gravemente ferido pela força policial de Rio Negro-PR, no posto fiscal de Ribeirão da Lança, no atual território de Mafra, e aos outros três carroceiros presos em ação autorizada pelo governador do Paraná, José Pereira Santos Andrade, no dia 17 de abril de 1897, vítimas catarinenses do Contestado”.
Introdução: “Desde 2012, ano do centenário do início da Guerra do Contestado, oportunidade em que se reverenciou a memória dos mortos do combate do Irani, muita pesquisa sobre o evento vem sendo realizada. Este conflito, a maior guerra ocorrida nos sertões do Planalto de Santa Catarina, com um número de vítimas ainda desconhecido, recebeu essa denominação porque o seu palco foi um espaço ocupado pelo Paraná, cuja posse era contestada pro Santa Catarina. A disputa territorial entre as duas Províncias foi a causa central, acrescida de outras, como a perda de fiéis católicos para as fileiras dos monges, chamados de profetas pelos humildes sertanejos. As disputas políticas entre os coronéis fazendeiros do planalto catarinense. O desemprego provocado pela crise na economia ervateira a partir de 1910... (leia mais...).
100 anos da Guerra do Contestado
Desvendando a participação de São Bento do Sul
Autor:Antonio Dias Mafra
Capa: Maria Goldbach
Editora Nitran Ltda.