Viver. Viver bem. Eis o desafio maior dos humanos. A tecnologia é parceira nas conquistas, na comodidade e na superação de dificuldades. Seria impossível, por exemplo, imaginar a nossa sociedade sem as conquistas tecnológicas do transporte.
Mas viver bem vale para todos, não só para alguns. Seria possível cada um, por exemplo, ter seu carro próprio? Parece que nosso modelo, baseado no consumo, propõe isso. Queremos um desenvolvimento infinito, num planeta finito, em condições finitas.
A Semana Nacional do Trânsito, de 18 a 25 de setembro, convida para um debate do qual não temos mais como fugir: como podemos viver bem em relação ao trânsito. Milhares de horas parados em engarrafamentos, poluição ambiental e sonora, 30 mil brasileiros mortos em acidentes a cada ano e milhares de feridos não parece ser uma fórmula de viver bem.
Na nossa cidade infelizmente não é diferente. Ainda no final de semana fomos sacudidos com quatro mortes trágicas de jovens em pleno florescer da idade. Mortes trágicas, traumáticas que chocam por serem prematuras e brutais. Já tivemos aqui a iniciativa do Esquadrão pela Vida em um ano que 27 pessoas perderam a vida tragicamente em acidentes de trânsito. Infelizmente já esquecemos. Alguém comentou esta semana no facebook: “Imprudência não é acidente. Ultrapassagem em local proibido pode ser considerada tentativa de suicídio”. Portanto vamos refletir e usar o carro como veículo de transporte para lazer e não como transporte funerário. Jovens, vivam mais. Vocês são muito importantes para todos nós e principalmente para seus familiares.
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