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Família de Joinville sofre com as chuvas em Rio Negrinho, no Planalto Norte Mesmo com sol, as águas

Terça, 24 de setembro de 2013

 

Mesmo com sol, as águas do rio Negrinho insistiam em subir e moradores enfrentaram alagamentos

 
Família de Joinville sofre com as chuvas em Rio Negrinho, no Planalto Norte Salmo Duarte/Agencia RBS
Guilherme José dos Anjos contratou caminhões para retirar seus pertences às pressasFoto: Salmo Duarte / Agencia RBS
Caroline Stinghen

caroline.stinghen@an.com.br

As chuvas e os fortes ventos cessaram no Planalto Norte, mas as águas do rio Negrinho começaram a subir. Por volta de 4 horas da madrugada de segunda-feira, o autônomo Guilherme dos Anjos, 24 anos – que até então não tinha conseguido dormir por medo – viu que não tinha outra alternativa a não ser começar a erguer os móveis da casa, na rua Helmuth Krambeck, bairro Alegre, em Rio Negrinho. Pela manhã, 7 horas, o aguaceiro tomou conta da casa de madeira.

Durante toda a segunda-feira, as águas do rio insistiam em subir. Pela manhã, mesmo com sol, subia 5,5 centímetros por hora. O rio estava quase 6 metros acima do normal. A expectativa era de que durante a madrugada o nível do rio se estabelecesse. O alagamento deve dar lugar à lama.

— Mesmo assim, para o rio voltar ao seu leito normal, vão dois ou três dias. Aí o pessoal pode começar a voltar para casa — explicou Edson Plazido, da Defesa Civil.

Enquanto as águas não baixam e os problemas persistem, Guilherme dos Anjos, joinvilense que mudou-se para o Planalto há dois anos, precisou contratar dois caminhões para retirar seus pertences de casa. Seu pai, José dos Anjos, 59, também encarou a água fria do rio, que ia até a sua cintura, para ajudar a tirar os móveis. 

A família foi encaminhada para o ginásio de esportes do bairro Industrial Norte, onde os atingidos pela enchente eram levados. Cinco famílias estavam por lá, de acordo com a Defesa Civil do município.

— Vou procurar outra casa para alugar. De preferência, longe do rio — desabafou Guilherme.

Além do bairro Alegre e de pontos isolados na Vila Telma, Vila Nova e Bela Vista, o Centro de Rio Negrinho foi a região mais afetada. As águas invadiram inúmeras casas e comércios.



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