Atingido por facada, vítima levou 33 pontos no abdômen
São Bento – Nossa reportagem foi procurada ontem pelos familiares de um menor que foi esfaqueado na noite de sábado, 24, durante a realização do Rodeio na parque da Expoama, em São Bento do Sul. Olimpio Lotacheski, 39 anos, padrasto e Luciana Alves Lourenço, (32), mãe do menor ferido (15 anos), contaram que o mesmo saiu de casa no sábado a noite por volta de 19:00, acompanhado por dois maiores.
Que por volta de 22:45 receberam telefonema de uma sobrinha que havia chegado ao rodeio e tomado conhecimento de uma briga envolvendo a vítima e outro menor, já seu desafeto, e que seu primo fora atingido por uma facada e conduzido para o Hospital Sagrada Família. Ambos relatam que a briga foi presenciada por várias testemunhas e que inclusive o agressor havia sido segurado e que por interferência de um PM acabou solto e fugindo do local. O menor que recebeu a facada foi atendido e conduzido pela ambulância dos Bombeiros e permaneceu hospitalizado até terça-feira, 27, às 20:00, quando por excesso de lotação no Sagrada Família, lhe foi dado alta. Eles afirmam também que procuraram tanto na PM como na Civil o registro da ocorrência e que foram informados que nada havia sido registrado. Diante desta informação nossa reportagem fez contato com o Delegado Regional Dr. Rubens na manhã de ontem, que prontamente por telefone informou do registro da Ocorrência feita pela Polícia Militar mas que ainda não havia sido dado tramitação no registro. Em contato com a PM nos foi solicitado que os pais comparecessem no Quartel e conversassem com o Tenente De Souza sobre o ocorrido. Lá obtiveram cópia do BO. Nossa reportagem também fez contato com o Delegado Sobreira - DPCAM que se prontificou em receber os pais dos menores e se inteirar do caso.
Providências
O Delegado Sobreira informou que iria examinar os registros e notificar os envolvidos para exame no IML, comparecimento na DPCAM, ouvir também os maiores desde que identificados e encaminhar o caso para Justiça. Luciana mãe do menor agredido, disse que o mesmo parou de estudar no ensino regular por repetência e que desde então frequenta aulas apenas duas vezes por semana num destes cursos alternativos. Que já procurou o Conselho Tutelar e o CRAS em outras oportunidades para pedir aconselhamento e providências, uma vez que o menor não trabalha, não tem mesada e consome bebidas e fuma. Que o filho também confirmou que tanto ele como o menor agressor consumiram o tal do “capeta” e compraram livremente no rodeio, mesmo sendo menores de idade. A mãe também informou que em uma ocasião que presenciou o filho bebendo em outras companhias chamou a PM e que ninguém compareceu para ver o que estava acontecendo.