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Luciana Albino


Arquiteta & Urbanista

CREA/SC 105541-3


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Cimento queimado

Terça, 30 de julho de 2013

O acabamento em cimento queimado pode ser considerado um dos mais democráticos da construção civil brasileira: inicialmente usado em pisos de residências rurais, atualmente tornou-se uma alternativa prática e econômica para os mais variados estilos. Com aspecto despojado, é encontrado tanto em pequenas e singelas casas como nas mais requintadas residências contemporâneas. Aparece tanto no piso, como em paredes, tetos, bancadas, cubas moldadas e onde mais a imaginação permitir. Ainda, é possível compor inúmeras combinações com diferentes materiais, como pastilhas de vidro ou cerâmica, madeira, lajota, ladrilho hidráulico, pedras, entre outros.

Mas o que é o cimento queimado? Basicamente, não passa de uma argamassa feita na obra com a mistura de cimento, areia e água. Se pararmos por aí, o piso vira o famoso cimentado que reveste tantas calçadas nas cidades. O processo de “queimar” o cimento (que nada tem a ver com fogo) é que dará outro aspecto ao piso – e nada mais é do que a aplicação de pó de cimento sobre o piso de argamassa ainda mole e úmido e seu alisamento com uma desempenadeira.

Apesar de parecer bastante simples, sua aplicação exige certos cuidados para evitar um resultado frustrante. Por ser um revestimento rústico, feito “in loco” e inteiriço, é natural que apresente pequenas imperfeições de coloração, algumas porosidades ou ainda que trinque com o tempo. Mas estas imperfeições só são admissíveis em pequena proporção. Para obter um bom resultado, são necessários alguns cuidados: o contrapiso deve estar o mais nivelado possível e com a superfície áspera, garantindo uma boa aderência; prever juntas de dilatação a cada metro, pelo menos, para evitar o aparecimento de trincas e garantir que o pó utilizado para queimar o cimento esteja seco e bem misturado. Estes cuidados incluem a utilização de mão de obra especializada e experiente.

 

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Como vantagens, é possível apontar a uniformidade, grande variedade de cores e baixo custo. O material é indicado apenas para áreas internas e “secas”, pois o contato com a água torna a superfície lisa e escorregadia. Para manter o piso protegido, pode-se aplicar vernizes, ceras e hidrorrepelentes. A limpeza deve ser feita apenas com pano úmido e sabão, pois o uso de produtos químicos pode causar a corrosão do material.

Atualmente, já é possível encontrar preparados prontos para aplicação, de diversos fabricantes. Geralmente, é necessário apenas acrescentar água e aplicar. O grande diferencial é a inexistência de juntas de dilatação e a garantia de que o material não apresentará trincas e fissuras: aplicada como um revestimento monolítico, não contrai nem dilata e é rico em fibras, o que o torna mais flexível. Apresenta o mesmo efeito visual do cimento queimado, com a vantagem na velocidade de aplicação e cura. Estes preparados, no geral, podem ser aplicados sobre pisos já existentes, como cerâmicas.

Independente da execução pela técnica tradicional ou pelos preparados prontos, ao optar por um acabamento em cimento queimado pode-se ter a certeza de um revestimento que nunca sairá de moda!



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