Jovens retornam para suas casas
Elcka Torres
Peregrinos deixam Copacabana no inicio da tarde deste domingo, 28. Nos rostos os sorrisos mostram a satisfação e alegria vividas nestes cinco dias de JMJ (Jornada mundial da Juventude). Nos corações os participantes levam a experiência com Deus, com a Igreja e com o Papa Francisco. E em suas mochilas guardam lembranças das amizades construídas.
A paraguaia, de 17 anos, Perla Torres, segue da praia diretamente para o aeroporto internacional do Rio Janeiro. Emocionada, a jovem diz que foram momentos marcantes para sua vida. “Saio daqui como uma cristã nova, com novas metas. Quero viver o que Francisco nos falou”, testemunha.
Em lágrimas, Letícia Pimenta, da cidade de Governador Valadares (MG) diz que já sente saudade destes dias vividos aqui. Também o africano Abayomi Sadaka brinca que gostaria que o evento fosse eterno. “Não poderia ter fim. Viveria para sempre feliz!”
“Dias de solidariedade”, foi assim que Joaquim Ferreira, da capital de Fortaleza, resumiu a JMJ. O jovem relatou que se perdeu no Bairro de Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro, e foi acolhido por uma senhora que o encontrou. “Além de pagar meu táxi para Copacabana, ela me acolheu na casa dela. Se fosse descrever tudo o que vivi, o quanto as pessoas foram solícitas, não daria. Na minha mochila estão camisetas de jovens de vários países, que foram trocadas por nós nestes dias. São recordações!”, ressaltou o preregrino.
O bispo de Mark Siitz , do Texas (USA), vai para casa impressionado com o evento e com a fé do povo. ”A experiência da jornada de estar com tantos fieis, perceber a fé dos jovens e o amor ao Papa é uma alegria para mim como pastor. Estou impressionado! E o Brasil e me chamou atenção nestes dias com sua hospitalidade” ressaltou Siitz.
“Em 2016 vou para Polônia, não tem jeito, depois que vivemos a primeira não queremos parar, já é a quarta que eu participo. Essa foi especial, a primeira jornada com o Papa Francisco, o Papa do povo, e eu consegui tocá-lo, muita emoção,” relata Julieta, da Argentina.
A jovem Fernanda Oliveira, carioca, relata que não tem como viver um evento desse e não ter outra visão da Igreja: “A Igreja é viva!”
“Chegamos aqui com tantas malas, mas nossas bagagens dobraram, mas não com coisas matérias, retornamos com a bagagem cheia da experiência com Deus, com a Igreja, com Francisco, com jovens que vivem tantas realidades difíceis nos seus países e ainda são fiéis a experiência de unidade. Aqui nestes dias prevaleceu a língua do amor. ”