Padre Antônio Taliari
Jornalista (DRT 3847/SC)
Missionário em Rondônia, estudando em Curitiba/PR
Neste, 15º Domingo do Tempo Comum, o Evangelho de Lucas, mostra que no fim da missão dos discípulos missionários, tem-se a revelação da relação Filho-Pai aberta aos discípulos missionários. Ao amor do Pai que desce à terra no amor do Filho, responde o amor dos filhos e, consequentemente, irmãos que sobe ao céu. É o Reino do Pai inaugurado entre aos filhos, a herança da vida deixada na terra, que nos é dado ver e ouvir no Filho. Jesus é ao mesmo tempo o sim de Deus ao homem e o sim do homem a Deus. A carne do Filho, sua santa humanidade, narra a paixão de Deus por nós e contem, nesse sacramento dos sacramentos, a nossa resposta de amor a Ele. O mandamento do amor é a dobradiça que une e sustenta o Antigo e o Novo Testamento. É a verdade do homem na sua relação com Deus, como os outros e consigo mesmo. O mandamento do amor a Deus e do amor ao próximo já estão no Antigo Testamento. Um certo nosso gnosticismo, ou ignorância mesmos, impede-nos de vê-lo. A morte é incapacidade de amar. Jesus tornou a abrir as portas do Reino, lavando nossos pés e dando-nos ordem e poder de lavar-nos os pés uns dos outros no seu nome, quer dizer, no seu amor. O ser humano, feito por amor, é feito para amar. Se ama, realiza-se; se não ama, frustra-se. A ‘novidade’ do mandamento de Jesus, que, no Evangelho de João, o chama de o ‘seu’ mandamento, consiste em que ele não é mais uma lei, impossível de ser observada, que aponta o caminho, mas denuncia o pecado, mas o Evangelho, boa notícia, anúncio alegre do dom do Pai que ama o ser humano de todo coração, e de um Filho que ama o Pai de todo o coração e aos irmãos como a si mesmo. A ‘novidade’ é que, de agora em diante, não é mais permitido separar ou opor os dois mandamentos, como se fosse possível cumprir um sem cumprir o outro. À unidade objetiva do mandamento corresponde a unidade objetiva do coração, que, num único movimento, compõe o homem e Deus para lá de sua ineliminável diferença. O mundo inteiro vale menos que um ato de amor, assim como todas as jarras de água do mundo valem menos que a fonte de onde foram tiradas. Quem ama bebe da fonte e atinge a meta. Por isso, “é mais precioso diante do Senhor e da alma e de maior proveito para a Igreja uma migalha de amor puro do que todas as obras justas, embora mereça que a alma não faça nada” dizia São João da Cruz. A parábola do samaritano, uma parábola ‘auto biográfica’, pois, na verdade, apresenta um retrato do verdadeiro rosto de Jesus, desenhará, de maneira plástica, o que deve ser feito para herdar a vida: “Vai e faz tu o mesmo”.
ORAÇÃO à N. S. do CARMO
“Ó Senhora do Carmo, revestido de vosso escapulário, eu vos peço que ele seja para mim sinal de vossa maternal proteção, em todas as necessidades, nos perigos e nas aflições da vida. Acompanhai-me com vossa intercessão, para que eu possa crescer na Fé, Esperança e Caridade, seguindo a Jesus e praticando Sua Palavra. Ajudai-me, ó mãe querida, para que, levando com devoção vosso santo Escapulário, mereça a felicidade de morrer piedosamente com ele, na graça de Deus, e assim, alcançar a vida eterna”!
15/07/13 – Seg: Ex 1,8-14,22 – Sl 123 – Mt 10,34-11,1
16/07/13 – Ter: Zc 2,14-17 – (Lc 1,46-47) – Mt 12,46-50
17/07/13 – Qua: Ex 3,1-6.9-12 – Sl 102 – Mt 11,25-27
18/07/13 – Qui: Ex 3,13-20 – Sl 104 – Mt 11,28-30
19/07/13 – Sex: Ex 11,10-12,14 – Sl 115 – Mt 12,1-8
20/07/13 – Sáb: Ex 12,37-42 – Sl 135 – Mt 12,14-21
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