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Deputados e senadores de SC opinam sobre temas da reforma política proposta por Dilma

Quarta, 03 de julho de 2013

 

Maioria da bancada catarinense defende financiamento público de campanha

 

Se a reforma política com os temas propostos pelo Planalto dependesse da bancada catarinense em Brasília, o financiamento de campanha seria público; o sistema eleitoral seria proporcional com lista flexível; não haveria suplente de senador, coligação nas proporcionais nem voto secreto no Congresso. O levantamento foi feito pelo DC com os três senadores catarinenses e com 15 deputados federais — o deputado João Pizzolatti (PP) não foi localizado.

A realização do plebiscito proposto pela presidente Dilma Rousseff (PT) para discutir a reforma política não é consenso na bancada catarinense. Mesmo parlamentares de partidos da base aliada afirmam que quem deve escolher o melhor formato é o Legislativo e alguns até defendem que a própria casa pode resolver a questão.

— É preciso, acima de tudo, o interesse em votar, que até agora não havia sido manifestado pelo governo — disse o senador Casildo Maldaner (PMDB).

Apenas os três deputados do PT, o deputado Celso Maldaner (PMDB) e o senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) se manifestaram a favor da proposta de plebiscito.

— Se não fizer o plebiscito agora, não sai nunca mais. Tem que se aproveitar o momento — acredita o deputado federal Pedro Uczai (PT).

Todos os outros 14 integrantes da bancada se posicionaram contra ou sugeriram outras opções. Entre elas que o plebiscito seja feito em 2014 com as eleições — para valer nas eleições de 2018.

— A gente tem uma grande preocupação com relação aos prazos. O custo para fazer o plebiscito agora, o curto espaço de tempo e a complexidade das perguntas. Feito em 2014 (junto com as eleições, para passar a valer em 2018), seria mais econômico e  o resultado também poderia ser melhor — afirma a deputada Carmen Zanotto (PPS).

Todos concordam com o fim das coligações nas eleições proporcionais, aquelas para vereadores e deputados. Defendem que, com isso, seriam eliminadas as legendas de aluguel. Quase todos são a favor do fim da suplência de senador.

Além dos cinco pontos proposto, há os parlamentares que destacam outros que ficaram de fora. Levantado pela bancada do PMDB, o principal deles foi o limite de reeleições: para o Executivo, sem reeleição, com mandato de cinco anos, e para o Legislativo, limitado a uma reeleição. Entre os membros da oposição ao governo federal, as críticas são mais contundentes.

— É uma iniciativa da presidente da república que ela está adotando na contramão porque os temas que precisam ser abordados na reforma política já estão tramitando no congresso há muito tempo e não foram votados por falta da vontade política do governo e da base do governo.

O governo apresentou ao Congresso, na manhã da última terça-feira, as sugestões de temas para a formulação do plebiscito sobre a reforma política. O documento foi entregue ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pelo vice-presidente da República, Michel Temer, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.



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