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Luciana Albino


Arquiteta & Urbanista

CREA/SC 105541-3


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Sistemas construtivos - Drywall

Segunda, 24 de junho de 2013

Ao se falar em construção, certamente o que vem à mente da maioria das pessoas é o tradicional modelo de tijolos sustentados por vigas e pilares – conhecido por “alvenaria convencional”. Mas existe um mundo além desta alvenaria, e o que mais está sendo procurado e desenvolvido atualmente é a chamada “construção seca”. É uma forma de erguer paredes de maneira mais rápida, limpa e eficiente, a partir de perfis e painéis pré-fabricados que são apenas “encaixados” na obra. Os modelos mais conhecidos são o “drywall” (gesso acartonado), o “steel frame” (perfis de aço galvanizado como estrutura e painéis para fechamento) e o “wood frame” (painéis de madeira autoportantes).

O drywall é um painel de fechamento que utiliza uma estrutura interna de perfis de aço galvanizado envolvida por chapas de gesso acartonado aparafusados nesta estrutura em ambas as faces (tipo sanduíche). As chapas de gesso são obtidas a partir de um processo de laminação contínua de uma mistura de gesso, água e aditivos entre duas lâminas de cartão. O sistema de vedações em drywall se aplica normalmente na parte interna da obra, mas existe também o drywall externo, variando somente o tipo da estrutura, chapa e acabamento.

O sistema oferece inúmeras vantagens com relação ao sistema convencional. Já na obra, observa-se a rapidez da construção e um menor desperdício de material: uma parede em drywall pode ficar pronta – com portas, tomadas e interruptores instalados – em apenas 24 horas, gerando apenas 5% de desperdício, contra 20% de desperdício da alvenaria tradicional. As paredes de drywall também são mais leves e de menor espessura, o que gera uma considerável economia com as fundações e estruturas. Ainda, permitem uma fácil instalação elétrica e hidráulica, sem a necessidade de quebrar paredes para este fim. Quanto aos acabamentos, são os mesmos usados nas paredes de tijolos: pintura, textura, papel de parede, laminado, cerâmica, etc. A diferença é que a superfície já vem pronta para recebê-los.

 

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Outra vantagem importante, principalmente em edifícios comerciais, é a proposta de se ter a “planta livre”: cada pavimento pode ser “montado” ao gosto do locatário, de acordo com as atividades que serão desenvolvidas no local. Isto permite que um pavimento todo possa ser alugado para uma única empresa e quando esta deixar o edifício, o pavimento transforme-se em diversas salas comerciais em pouco tempo.

Com relação ao conforto termoacústico, o sistema apresenta algumas vantagens: o ar entre as placas funciona como uma barreira, tanto acústica como térmica entre os ambientes. Desejando-se um isolamento ainda maior, pode-se “rechear” o material com lã mineral ou ainda utilizar-se de mais placas de gesso entre as extremidades, obtendo-se paredes de alto desempenho termoacústicos. Como exemplo, é interessante saber que o material é utilizado nas multisalas de cinemas.

Como desvantagem, pode-se citar a menor resistência do material em comparação à uma parede de tijolos: um peso maior de 20kg apoiado sobre as chapas pode causar danos ao sistema. Mas com um bom planejamento, as paredes são instaladas com reforços nos pontos onde necessitará de maior resistência, permitindo então a utilização de quadros, prateleiras, balcões, etc. 



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